Policial atira em jovens e se mata ao perceber que não eram ladrões

Um dos jovens atingidos pelo policial morreu no local.

Avalie a matéria:
|
FACEBOOK WHATSAPP TWITTER TELEGRAM MESSENGER

Um jovem de 21 anos foi morto e duas pessoas ficaram feridas após serem confundidos com assaltantes na noite desta sexta-feira (6), na Avenida Padre Manoel de Nóbrega, no bairro Jesus de Nazaré, na Zona Central de Macapá. Um policial civil fez os disparos contra eles e, ao perceber o engano, atirou na própria cabeça, segundo informações preliminares da Polícia Militar.

Ainda de acordo com a PM, o policial Jorge Henrique Banha passava na frente de um mercado quando viu dois jovens, que são primos, em um carro branco e pensou que eles estivessem assaltando o local.

“Os rapazes estavam comprando bebida. Ainda não sabemos a motivação, mas a suspeita é que o policial passou em frente ao comércio e imaginou que se tratava de assalto. Ele começou a disparar. Foram mais de 10 disparos de uma pistola institucional”, informou a capitã Danúbia Murici. Todos os envolvidos na ação eram vizinhos e se conheciam, segundo testemunhas relataram à polícia.

Um dos jovens baleados é filho de outro policial civil, amigo de Banha. O rapaz levou três tiros no peito ainda dentro do carro. Ele foi levado para o Hospital de Emergências (HE), onde passou por cirurgia. O estado de saúde não foi informado.

O outro jovem atingido foi Ronald William de Oliveira, de 21 anos. Segundo a polícia, havia duas perfurações nas costas dele. Ele foi atingido dentro do estabelecimento e morreu no local. Por volta das 21h30, a Polícia Técnico-Científica (Politec) do Amapá fez a remoção do corpo.

A terceira pessoa atingida foi uma mulher, de idade não informada, dona do comércio, que foi atingida de raspão no abdômen.

De acordo com a PM, o policial civil atirou na própria cabeça logo após ter feito os disparos, a menos de quatro metros de onde estava o carro dos rapazes. Ele chegou a ser socorrido e levado para o HE, mas não resistiu aos ferimentos.

“O policial teria reconhecido o filho do outro policial civil. É isso que informam para gente, e nesse reconhecimento resolveu se matar. Ele atirou no rosto, chegou a lesionar o lado superior e a narina. Quando chegamos ele já não conseguia mais respirar, mas foi encaminhado para o HE, e logo em seguida veio a óbito”, relatou a capitã.



Participe de nossa comunidade no WhatsApp, clicando nesse link

Entre em nosso canal do Telegram, clique neste link

Baixe nosso app no Android, clique neste link

Baixe nosso app no Iphone, clique neste link


Tópicos
SEÇÕES