Preso bando suspeito de usar WhatsApp de ministros e deputados

Arté uma governadora teria sido vítima da quadrilha.

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Quatro homens suspeitos de integrar uma quadrilha que aplicava golpes através do aplicativo whatsapp foram presos pela Polícia Federal nesta terça-feira (17) em São Luís, no Maranhão. As investigações conjuntas com a Polícia do Paraná foram iniciadas após ministros, deputados e secretários do governo Michel Temer terem celulares clonados.

Os ministros Eliseu Padilha (Casa Civil), Carlos Marun (Secretaria de Governo) e o ex-ministro Osmar Terra (Desenvolvimento Social), todos do MDB, tiveram os telefones fraudados e pediram investigação policial sobre o caso.

Os ministros informaram para polícia que os criminosos usaram o WhatsApp para pedidos de depósitos bancários. No total, cerca de 20 deputados estaduais e federais, ministros do governo federal e até a governadora do Paraná, Maria Aparecida Borghetti, foi alvo da quadrilha.

Com os números clonados, os agentes criminosos usavam contas de WhatsApp de autoridades públicas e solicitavam transferências bancárias das pessoas da lista de contatos do telefone alvo de fraude. A polícia investiga os crimes de invasão de dispositivo informático, estelionato e associação criminosa.

O delegado Odilardo Muniz, do Departamento de Combate a Crimes Tecnológicos da Superintendência Estadual de Investigações Criminais (Seic), informou que dentre os presos está Leonel Silva Pires Júnior que seria o chefe da organização. Ele disse que Leonel se passou por político e conseguiu por meio do golpe um depósito no valor de R$ 70 mil.

“O Leonel fez várias vítimas como, por exemplo, o deputado Adriano Sarney. Os mandados que estamos cumprindo aqui teve como vítima a pessoa do Adriano Sarney, que depositou 70 mil reais em contas fraudulentas para o Leonel e para os seus comparsas”,informou.

Segundo o delegado, o líder da quadrilha usou uma empresa da qual aparece como proprietário para 'agilizar' os golpes. “Leonel utilizou a sua empresa para conseguir chips para justamente trocar esses chips. Ele cancelava o chip real e resgatava no chip normal. Dos 120 chips que ele tinha, que a sua empresa faturou, 79 foram utilizados para golpes só na operadora Vivo”.



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