Preso pela Polícia Civil , pistoleiro de 18 anos confessa 10 assassinatos no Ceará

Genilson fez um relato minucioso e surpreendente de seus crimes

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Frio, calculista e sem arrependimentos. Estas s?o as caracter?sticas de um jovem que, h? menos de tr?s meses, tornou-se maior de idade, mas que carrega nas costas uma adolesc?ncia de crimes. Genilson Torquato Rocha, 18 anos, completados em junho ?ltimo, ? o que se pode chamar de ?serial killer do Sert?o?. Dez assassinatos ele confessou, recentemente, para a Pol?cia Civil.

Documentos obtidos com exclusividade pelo Di?rio do Nordeste revelam o ?ros?rio? de crimes perpetrados por Genilson e seus comparsas na regi?o que compreende os Munic?pios de Jaguaretama, Jaguaribara e Morada Nova, no Vale do Jaguaribe, ?rea constantemente sacudida por crimes de pistolagens que parecem n?o ter fim.

Capturado em agosto passado, na cidade de Momba?a (a 296Km de Fortaleza), Genilson fez um relato minucioso e surpreendente de seus crimes ? delegada-regional de Jaguaribe, Vera L?cia dos Passos Granja. Contou detalhadamente como agia com seu principal comparsa, o n?o menos perigoso pistoleiro Lucivando Saraiva Di?genes, o ?Gordo?, morto numa troca de tiros com uma patrulha da Pol?cia Militar na Fazenda Desterro, distrito de Cai?ara, na zona rural de Jaguaretama, na madrugada do dia 18 de junho passado.

Cidad?os

A lista das pessoas, que tombaram em conseq??ncia dos tiros disparados por Genilson, ?Gordo? e seus c?mplices, compreende, al?m de ex-comparsas, pessoas de bem, cidad?os que, de alguma forma, ousaram denunciar ou peitar os criminosos. No rol dos mortos, tr?s integrantes de uma mesma fam?lia natural de Jaguaretama: o fazendeiro e comerciante Jeov? Barreto e seus filhos, Jairo Barreto Sobrinho, o ?Jairinho?; e Ana M?nica Saldanha Barreto. Todos foram fuzilados atrav?s de emboscadas, ? trai??o, portanto, sem a menor chance de defesa.

?Fizemos v?rias investidas contra a dona M?nica, sendo a primeira num domingo, quando ela ia sair da missa, mas n?o deu certo...?, disse Genilson ? Pol?cia. Mas, na manh? de 16 de fevereiro de 2007 (uma sexta-feira de Carnaval), a trama criminosa se consumou. ?Chegamos por volta de cinco horas perto da casa dela e ficamos esperando ela sair de casa. Quando ela saiu de casa numa moto Biz, com uma garupeira, montei na garupa da moto pilotada pelo ?Gordo?, e emparelhamos com a dela. Mandei ela parar e quando ela parou, atirei v?rias vezes com a minha pistola?, relata o assassino.

Outras nove confiss?es como esta foram feitas por Genilson num longo depoimento que ele prestou ? delegada Vera Granja, no dia 13 de agosto passado, na sede da Delegacia de Roubos e Furtos de Ve?culos e Cargas (DRFVC), nesta Capital. O sigilo foi mantido na ?poca.

Mesmo sem contar com recursos t?cnicos como escutas telef?nicas (grampos), ou o aux?lio de uma for?a-tarefa policial ou apoio do Minist?rio P?blico, a delegada Vera Granja conseguiu com sua equipe desfiar o ?ros?rio? de mortes praticadas por duas quadrilhas que agiam em Jaguaretama e munic?pios vizinhos. De um lado, o bando conhecido como ?Filhos de Senhorzinho Di?genes?. Do outro, o grupo dos ?Filhos de Ant?nio de Isa?as?.

Vingan?a, rixas e desaven?as motivaram os assassinatos. Mas o come?o de tudo aconteceu quando Jairo Barreto foi preso em Jaguaretama por estar armado de pistola. Quando era detido ele apontou para outro homem que estava pr?ximo, Luciano Saraiva, e disse para os PMs que este tamb?m estava armado. Os dois foram parar na cadeia. Solto, Luciano mandou matar ?Jairinho?. A seq??ncia de assassinatos n?o parou mais depois disso.

PROTAGONISTAS

Criminosos eram comparsas

Genilson Torquato Rocha

Com apenas 18 anos de idade, completados recentemente, Genilson tem um hist?rico de crimes semelhante ao de um bandido veterano. Com frieza e sem demonstrar arrependimento, ele confessou ? Pol?cia Civil um ros?rio de assassinatos praticados nos Munic?pios de Jaguaretama, Jaguaribara e Morada Nova

Lucivando Saraiva Di?genes

Ca?ado pela Pol?cia durante dois anos, Lucivando Saraiva Di?genes, o ?Gordo?, levou terror ? popula??o de Jaguaretama e Munic?pios pr?ximos. Lan?ou um desafio ?s autoridades: n?o se entregaria vivo. Na manh? de 18 de junho ?ltimo, o pistoleiro, acusado de dezenas de mortes, tombou num confronto com a Pol?cia Militar



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