'Rei da Liga' segue foragido e gastava até R$ 10 mil em uma noite

‘Operação Phishers’ foi deflagrada nesta quarta-feira, dia 23.

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A Secretaria de Segurança Pública e Polícia Civil do Piauí, por meio do Grupo de Repressão ao Crime Organizado (GRECO), com o apoio da Polinter  e da Polícia Civil do Estado do Ceará, realizam hoje quarta-feira (23/11), a ‘Operação Phishers’, cujo objetivo é apuração de crimes de furto mediante fraude, por meio de internet, praticados por uma organização criminosa especializada (hackers) neste tipo de ação delituosa, sendo que a organização criminosa também atuava na revenda de veículos na capital vindos do Ceará com restrições judiciais, denominados de veículos "picanha".

De acordo com a Secretaria de Segurança Pública do Piauí (SSP-PI), a quadrilha trazia carros do Ceará para revender no Piauí. Além disso, fazia clonagem de cartões e usava o dinheiro para ostentar nas redes sociais. A delegada Rejane Piauilino, do Greco, explica de que forma a quadrilha costumava agir.

“Eles invadiam as contas de clientes e depois conseguiam castões e começavam a distribuir essas contas. Dependendo do valor, o banco automaticamente bloqueia, por conta disso tinham que ser rápido e eles agiam rapidamente. Eles, então, tinham que fazer a retirada para que as contas não fossem bloqueadas. Eles eram responsáveis pela invasão das contas e copilavam outras pessoas que emprestavam cartões”, afirmou.

Segundo a delegada, integrantes da quadrilha chegavam a gastar R$ 10 mil em  apenas uma noite em locais de luxo. “Apenas em uma noite eles [os acusados] chegaram a gastar dez mil reais”, disse ao acrescentar que foram apreendidos diversos cartões de crédito, computadores e três carros como Camaro e Mercedes, apontados como veículos de alta linha, os mais caros do mercado.

O secretario Fábio Abreu disse que as operações são uma resposta da polícia para a sociedade e também disse que esses acusados ameaçavam os policiais.

“A resposta é dada através do trabalho porque a partir do momento que pessoas começam a tecer comentários sequer merece uma resposta da nossa parte. A parceria com outros estados é fundamental, nós estamos com essa operação dos hackers que é com o estado do Ceará, estamos com operação em Uruçuí, finalizando aquela quadrilha que tentou o roubo de defensivos agrícolas na cidade, deixando claro que a quadrilha toda é de fora do nosso Estado, mas nós prendemos ontem de madrugada o principal articulador da quadrilha no estado de Goiás e vamos fazer outras prisões próximo a Tocantins e no Maranhão. Então essa operação já está finalizando todos os componentes, inclusive os mandantes, organizadores que normalmente não estão presentes, mas nós conseguimos chegar até eles”, disse.

Estão sendo cumpridos em Teresina e na cidade de Fortaleza – CE, mandados de busca e apreensão e mandados de prisão temporária, expedidos pelo Juiz de Direito Dr. Thiago Aleluia Ferreira de Oliveira, da Central de Inquéritos de Teresina. Os presos estão sendo ouvidos pela presidente do inquérito, a delegada Rejane. 

Foram presos  Denis Breno Silva Azevedo, Giannyni Rafael Alves Nepomuceno, o “Rafael Olhão”, Ana Joaquina Queiroz do Nascimento e Ismael Carlos Vieira da Silva, vulgo Catita. Os líderes, que seguem foragidos, seriam Jailton Rubens de Almeida Sousa, vulgo Manin e Kawill Willames Menezes Rodrigues, o "Rei da Liga". Além deles estão foragidos: Romário Lima dos Santos, Antônio de Sousa da Silva, vulgo nego Teixeira ou Neto Bacelar e Dielly Maria Veras Lima. 

"Nós ainda não sabemos por qual motivo ele [foragido] usava o nome "Rei da Liga". Nós sabemos que existem essas fotos de ostentação no Facebook, mas sabemos também que muitas pessoas ostentam e não possuem aquele padrão de vida", afirmou a delegada. 

“Phishing” é uma forma de fraude em que o atacante tenta apreender informações (credenciais de login ou informações de conta) por meio de e-mail ou mensagens instantâneas, bem como outros canais de comunicação. Normalmente, a vítima recebe uma mensagem que parece ter sido enviada por contato ou organização conhecida. Os phishers utilizam redes sociais e outras fontes para reunir informações básicas sobre as vítimas.



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