Suspeito de matar grávida com tiro na cabeça é transferido

O suspeito, que é foragido da Justiça, foi reconhecido por uma testemunha como o responsável pela morte da grávida.

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Suspeito de matar grávida com tiro na cabeça é transferido | Divulgação
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O suspeito de matar a secretária Daniela Nogueira Oliveira, 25, grávida de nove meses, foi transferido de distrito policial nesta madrugada em São Paulo.

Alex Alcântara de Arruda, 22, estava preso no 37º DP (Campo Limpo) e foi levado para o 91º DP (Ceasa), onde há carceragem para a prisão temporária.

O suspeito, que é foragido da Justiça, foi reconhecido por uma testemunha como o responsável pela morte da grávida.

O suspeito cumpria pena em regime semiaberto por roubo, mas não havia voltado à cadeia. A polícia disse ter pedido a prisão temporária e na ocasião ele havia sido levado ao 37º DP (Campo Limpo).

A testemunha chegou a ter acesso ao sistema de fotos da Polícia Civil, mas não conseguiu naquele momento identificar nenhum dos criminosos. Na quinta-feira (10), a polícia divulgou um retrato falado do suspeito.

Ao menos outros cinco homens tinham sido levados ao DP, mas foram liberados porque não foram reconhecidos pela testemunha. A polícia continua as investigações para identificar o homem que ajudou o suspeito na ocorrência.

CRIME

Na quarta-feira (9), Daniela foi baleada na cabeça logo após descer de um Ford Fiesta na frente do condomínio em que mora, na rua Osíris de Camargo, no Campo Limpo (zona sul). Ela foi abordada por dois criminosos em uma moto, que atiraram nela e fugiram sem levar nada. Testemunhas disseram que ela estava deitada, abraçada com a bolsa, quando foi socorrida.

O marido de Daniela viu o socorro à jovem pela janela do apartamento onde moram. "O tiro foi por pura maldade. Uma mulher no finalzinho da gravidez não oferecia aos bandidos nenhuma ameaça real", disse Jaime Pimentel Júnior, delegado plantonista do 37º DP.

Daniela foi levada ao hospital do Campo Limpo, onde ficou internada e deu à luz uma bebê. A morte cerebral da mãe foi declarada na quinta, e a família decidiu doar seus órgãos.

O bebê chegou a ficar na UTI neonatal, mas teve alta. Ele continua internado em estado estável neste sábado, sem previsão de alta, segundo a Secretaria Municipal da Saúde.

O porteiro de um condomínio próximo ao local onde o crime ocorreu, que pediu anonimato, disse ontem que as câmeras do conjunto residencial registraram parte da ação dos bandidos. "A polícia já pegou o material. Dá para ver os homens seguindo o carro dela em uma moto e, depois, um deles passa correndo", disse ele.

Segundo moradores, falta segurança no Parque Munhoz, onde ocorreu o crime. O bairro, no distrito do Campo Limpo, é formado apenas por condomínios e tem as ruas desertas, principalmente à noite. Na semana passada, a região foi palco da primeira chacina do ano em São Paulo, quando sete pessoas foram assassinadas.

Para Geraldo Morais, 45, presidente do Conselho de Segurança do Campo Limpo, o bairro é calmo.



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