Veneno usado para matar mãe e filho foi colocado em doces, diz laudo

A principal suspeita é a ex-nora, a advogada Amanda Partata, que está presa até então. O caso aconteceu no último domingo, 17 de dezembro.

Veneno usado para matar mãe e filho foi colocado em doces, diz laudo | Reprodução
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O laudo da Polícia Científica de Goiás apontou que a substância usada para matar mãe e filho, Luzia Tereza Alves e Leonardo Pereira Alves, foi colocada em potes de doces. A principal suspeita é a ex-nora, a advogada Amanda Partata, que está presa até então. O caso aconteceu no último domingo, 17 de dezembro.

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A substância ingerida pelas vítimas causou uma intoxicação por envenenamento, segundo a perícia. A motivação do crime seria porque Amanda não queria aceitar o fim do relacionamento com o filho de uma das vítimas. A Polícia Científica disse ainda que dois potes estavam com a substância, considerada um veneno 'potente' e que foi colocado em grande quantidade. Além disso, é tóxica e letal, e não tem sabor nem odor.

A perita criminal Mayara Cardoso informou nesta quarta-feira (27), que foi realizado um exame toxicológico em amostras coletadas no local do crime e amostras retiradas dos corpos das vítimas. Ao todo, foram analisadas quatro amostras de bolo, das quais duas estavam contaminadas. Também foram analisadas colheres, sucos e outros itens encontrados no local. A substância não foi encontrada no suco do café da manhã da família.

Advogada Amanda Partata | FOTO: Reprodução

O médico Leonardo Pereira Alves Filho, ex da advogada e filho de uma das vítimas, se pronunciou sobre o caso pela primeira vez. Ao lamentar a morte do pai e da avó, ele disse nunca ter imaginado algo que justificasse "tamanha brutalidade".

"A gente nunca imaginava qualquer coisa que justificasse tamanha brutalidade. E a gente tá vivendo nosso luto. Tem sido muito difícil", desabafou o médico.

Nota da defesa de Amanda na íntegra

Os advogados que representam a Senhora Amanda Partata informam que aguardam os desdobramentos das investigações, cujo trâmite é sigiloso, para se manifestar quanto ao teor das imputações declinadas pela Autoridade Policial.

Quanto a prisão da Senhora Amanda Partata consideramos que se efetivou de forma ilegal na medida em que realizada no período noturno em hospital onde se encontrava internada sob cuidados médicos.

Destaque-se, ainda, que a Senhora Amanda Partata compareceu voluntariamente à Delegacia de Investigação de Homicídios, entregou objetos e documentos e, por intermédio de seus advogados, deu plena ciência à Autoridade Policial da sua localização e estado de saúde. As medidas judiciais para preservação e restabelecimento da legalidade serão adotadas oportunamente.



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