Candidatos já gastaram R$ 9,4 mi no PI

Os dados estão na prestação de contas apresentada pelo TSE

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Em dois meses de campanha entre os candidatos a governador foram gastos R$ 9 milhões e 415 mil no Piauí. No primeiro mês de campanha, os candidatos haviam declarado ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) gastos de R$ 2,7 milhões.

O governador Wilson Martins (PSB) indicou despesas totais de R$ 4,4 milhões, sendo R$ 3,1 milhões em recursos estimáveis em dinheiro, ou seja, bens recebidos em doação e que não constituem desembolso financeiro. A principal despesa da campanha de Wilson foi com locação de veículos, totalizando R$ 3 milhões, com R$ 2,8 milhões resultado de doações e R$ 110,6 mil em investimento financeiro. O segundo maior gasto de Wilson foi com publicidade em material im- presso, somando R$ 365,9 mil.

O senador João Vicente (PTB), que liderou a primeira prestação de contas de campanha, agora está atrás de Wilson, com R$ 3,8 milhões em despesas. Desse total, R$ 1,7 milhão são doações e R$ 2,4 milhão de recursos financeiros. O petebista concentrou os gastos em locação de veículos (R$ 1,2 milhão, sendo R$ 1,1 milhão em doações) e R$ 535,5 mil em serviços prestados por terceiros.

O candidato do PSDB ao Governo estadual, Sílvio Mendes, somou despesas de R$ 1,1 milhão. Do montante, R$ 142.768,95 são em recursos estimáveis em dinheiro e R$ 986.309,78 em recursos financeiros. Os principais gastos de Sílvio foram com a produção de programas de TV e rádio (R$ 282 mil) e despesas com transporte e deslocamento (R$ 246,7 mil, sendo R$ 38,6 mil em doações).

O candidato Major Avelar, do PSL, foi o único candidato a governador que não entregou a segunda prestação de contas parciais. Mesmo com a candidatura indeferida pelo TSE, Lourdes Melo (PCO), prestou contas alegando não ter efetuado nenhuma despesa nos primeiros meses de campanha. Assim como ela, Romualdo Brazil (PSOL) e Geraldo Carvalho (PSTU), divulgaram não ter tido nenhuma despesa durante a campanha.

Já o Pastor Francisco Macêdo (PMN), registrou ter gasto apenas R$ 163,60 em sua empreitada rumo ao Palácio de Karnak. O dinheiro gasto integralmente em publicidade com material impresso vem de uma doação de R$ 400 feita com recursos próprios.

Teresa Britto (PV) informou ter efetuado despesas de R$ 119,5 mil, com R$ 23,6 mil desse montante em doações. A candidata alegou R$ 60 mil em despesas ?diversas a especificar? e R$ 22,7 mil com publicidade em material impresso. A locação de veículos somou R$ 22,1 mil.

João Vicente lidera doações, seguido de Wilson

A campanha do senador João Vicente (PTB) ao Governo estadual foi a que mais recebeu doações até agora. O petebista contabilizou R$ 4,1 milhões em doações, com R$ 291,5 mil em recursos próprios, R$ de 643,7 mil de pessoas físicas e R$ 3,1 milhões em recursos de pessoas jurídicas. Desse total, R$ 1,7 milhão são de bens estimáveis em dinheiro, como carros e material de publicidade doados para a campanha, e R$ 2,4 milhões em recursos financeiros.

Em seguida aparece o governador Wilson Martins (PSB), com R$ 4 milhões em doações, sendo R$ 607,8 mil em recursos próprios, R$ 3,3 milhões em recursos de pessoas físicas e R$ 54,9 mil de pessoas jurídicas. Também foram contabilizados R$ 22,9 mil em recursos partidários. Do montante, R$ 3,1 milhões são estimáveis em dinheiro e R$ 852,5 mil em recursos financeiros.

O tucano Sílvio Mendes está em terceiro lugar nas doações, somando R$ 1 milhão, com R$ 223,9 mil de recursos de pessoas físicas, R$ 766,2 mil recursos de pessoas jurídicas e R$ 10 mil de recursos próprios. Recursos de candidatos ou comitês totalizam R$ 35,5 mil. Pelo menos R$ 107,1 mil são em bens estimáveis em dinheiro e R$ 893 mil em recursos financeiros.

Teresa Britto (PV) recebeu R$ 25,4 mil em doações. Desse total, R$ 6,4 mil de recursos próprios e R$ 18,9 mil de pessoas físicas. O partido ofereceu à Teresa R$ 102,5 mil. A vereadora também somou 23,6 mil em bens estimáveis em dinheiro e R$1,8 mil em recursos financeiros. (S.B.)

30% dos candidatos não prestaram contas no PI

Pelo menos 131 candidatos ao pleito de outubro deixaram de prestar contas à Justiça Eleitoral no Piauí. Desse total, a maioria - 79 candidatos - é de postulantes a uma vaga na Assembleia Legislativa, seguidos dos que concorrem à Câmara Federal (42 candidatos) e de três candidatos a senadores (Antônio de Deus Neto, do PCB, Albetiza Moreira de Araújo, do PCO e Antônio Almeida de Sousa, do PSL).

Mais um primeiro suplente de senador e cinco segundos suplentes, além de um candidato a governador (Major Avelar, do PSL), completam a soma de candidatos que deixaram de efetuar a segunda prestação de contas parciais.

No mês passado, 136 políticos piauienses desrespeitaram o prazo para divulgar o balanço das despesas e receitas de campanha, somando 35% do total de registros de candidatura.

As informações foram postadas pelo TSE em seu portal na internet e também alcançam os comitês financeiros e partidos políticos que concorrerão nas eleições gerais de 2010. A indicação dos nomes dos doadores e os respectivos valores doados somente serão exigidos na prestação de contas final, que deve ser entregue até 2 de novembro, para os candidatos que concorrerão ao primeiro turno do pleito.

Já os candidatos que tiverem de disputar o segundo turno deverão entregar os documentos até 30 de novembro. O prazo para envio dos dados da segunda prestação parcial se encerrou no último dia 3, quando foram entregues relatórios discriminando os recursos em dinheiro ou estimáveis em dinheiro recebidos para financiamento da campanha eleitoral e os gastos realizados até o momento. (S.B.)



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