Dilma defende diálogo com trabalhadores e repudia violência

Em uma clara referência à repressão dos protestos de ontem no Paraná, a mandatária disse que as manifestações dos trabalhadores são legítimas

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Na a véspera do Dia do Trabalhador, a presidente Dilma Rousseff anunciou nesta quinta-feira, em encontro com centrais sindicais, a criação de um fórum de debate sobre políticas de emprego e renda. Em uma clara referência à repressão dos protestos de ontem no Paraná, a mandatária disse que as manifestações dos trabalhadores são legítimas e que é preciso estabelecer um diálogo "sem violência".

“As manifestações dos trabalhadores são legitimas e temos de estabelecer esse diálogo sem violência. O princípio é respeito às manifestações democráticas, respeito ao diálogo, e repudio integral à violência”, afirmou a petista.

O fórum criado pela presidente, por meio de decreto, vai reunir as centrais sindicais, empresários, aposentados, pensionistas e representantes do governo. O grupo vai debater a sustentabilidade do sistema previdenciário, política de valorização do emprego e renda, medidas de redução da rotatividade do mercado de trabalho, aperfeiçoamento das relações trabalhistas e mecanismos para o aumento da produtividade.

“Para construir consenso e evitar violência, o único caminho que existe é o caminho do diálogo. E esse caminho do diálogo é saber conviver com diferenças”, disse a presidente. A presidente citou a violência em manifestações em outras ocasiões de seu discurso, um dia depois de a Polícia Militar do Paraná reprimir uma manifestação de professores em Curitiba. O Estado é governado por Beto Richa, do oposicionista PSDB.

Depois de decidir se pronunciar no 1º de Maio apenas nas redes sociais, a presidente fez uma defesa do ajuste fiscal promovido pelo governo federal no discurso inicial da reunião, transmitido pela TV oficial. Ela atribuiu a crise financeira a fatores externos e também internos, em razão da seca na região Sudeste. “Sugerimos uma série de medidas para evitar distorções e excessos. São essenciais para a atividade econômica e para a gente retomar o crescimento”, disse, em referência às mudanças no acesso do seguro desemprego e pensão por morte.



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