Luiz Felipe D“Avila quer privatizar a Petrobras e todas as estatais do país

O pré-candidato à Presidência pelo Novo concedeu entrevista ao Agora, da Rede Meio Norte, na série de sabatinas com os presidenciáveis.

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Luiz Felipe D'Avila quer privatizar a Petrobras e todas as estatais | Reprodução
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O pré-candidato à Presidência, Luiz Felipe D`Avila (NOVO), defendeu nesta quinta-feira, 04 de agosto, a privatização de todas as estatais, incluindo a Petrobras. O pleiteante ao posto máximo do Executivo Federal concedeu entrevista ao Agora, da Rede Meio Norte, na série de sabatinas com os presidenciáveis.  

Na ocasião, o cientista político e empreendedor ainda se colocou como ‘uma alternativa concreta’ para ‘derrotar o populismo’, assim, ele citou o ex-presidente Lula e o atual presidente Jair Bolsonaro como líderes ‘populistas’.  

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“O Brasil precisa de uma alternativa concreta para derrotar o populismo de direita e de esquerda, o PT passou 14 anos na Presidência da República, deixou o Brasil com a maior recessão econômica da história, recorde de desempregos, depois assumiu o populista de direita Jair Bolsonaro que ameaça as instituições, não promoveu a abertura econômica, é o pesadelo do passado e o pesado do presidente”, disse.  Luiz Felipe D'Avila em entrevista ao Jogo do Poder (Foto: Reprodução)Carta pela Democracia  

Na entrevista, o pré-candidato demonstrou apoio à ‘Carta em Defesa da Democracia’, inclusive, como signatário, mas sinalizando que não dá para assinar a carta e flertar com Lula ou Bolsonaro. 

“É uma reação da sociedade civil aos ataques constantes contra a democracia brasileira, a democracia corre seu maior risco desde a redemocratização, eu assinei o documento, apoio o documento, agora, não podemos ser hipócritas, é preciso assinar a carta e defender os princípios da carta, não dá para assinar a carta e jantar com Lula e almoçar com Bolsonaro”, cravou.  

Crise na Petrobras  

D’Avila apontou soluções para a crise dos combustíveis, defendendo que a Petrobras seja privatizada e que se abra concorrência, ele exemplificou com o setor de telecomunicações 

“Primeiro, duas coisas importantes: o Brasil tem um programa espetacular que é o RenovaBio, esse programa foi quase destruído pela presidente Dilma e agora continua sofrendo um revés com o presidente Bolsonaro. A Petrobras apesar de ser uma empresa tecnicamente muito preparada, a Petrobrás como várias estatais brasileiras são manipuladas politicamente por quem está no Poder, na época do PT, tivemos o maior esquema de corrupção do mundo, e agora, o presidente Jair Bolsonaro acha que vai mudar o preço do combustível mudando o presidente da Petrobras quatro vezes, ignorando os fatores externos, portanto, para Petrobras, nós temos um plano para todas as estatais, é o programa de privatização, é preciso ampliar a concorrência”, disse.  

E complementou. “Tínhamos a Petrobras do telefone, era a Telebras, aí o que aconteceu? Privatizou as telecomunicações, aumentou a concorrência e hoje todo brasileiro tem um celular no bolso. Temos que fazer o mesmo com a Petrobras”, pontuou.  

Pré-candidato à Presidência pelo Novo, Luiz Felipe D'Avila em entrevista à Rede Meio Norte (Foto: Reprodução)Reforma tributária

Sobre a reforma tributária, Luiz Felipe D’Avila disse que a votação precisa acontecer, mas para isso, há a necessidade de uma pressão da sociedade, e principalmente do setor privado.  

Para que essa ‘pressão’ aconteça, o pré-candidato do NOVO defende a abertura da economia brasileira no comércio global, com um cronograma estabelecido. “O deputado Mussa Demes teve um papel muito importante na discussão da reforma tributária. Esse projeto que estava tramitando foi o primeiro a contar com o apoio dos 27 estados brasileiros. esse é um caminho muito importante, temos que colocar esse projeto em votação. Temos que colocar o nosso programa que é a abertura da economia brasileira para o comércio global, isso é importante porque ao determinar um cronograma de abertura, nós vamos fazer com que o setor privado se mobilize para pressionar o Congresso a votar a reforma tributária, porque com o atual sistema tributário, o Brasil não vai ser competitivo no mercado global. Vamos criar pressão na sociedade civil, apresentando esse plano da abertura gradual da economia nos próximos anos”, classificou.  

 

Erradicação da pobreza  

Na área social, Luiz Felipe D’Avila sinalizou que pretende erradicar com a pobreza extrema em quatro anos. De acordo com ele, isso é possível com os recursos já empregados nos programas federais, o que estaria faltando é foco.  

“Uma das metas (do plano de Governo) é erradicar a pobreza extrema no Brasil em quatro anos, e não há segredo, é pegar o dinheiro já gasto nos programas sociais e focalizar as famílias mais pobres. Esse programa tem que ser focalizado aos mais pobres, sem distribuir valor em revelia para as famílias, sem maiores critérios”, detalhou.  

Segundo o pré-candidato o desperdício de alimentos da fazenda até o supermercado precisa ser reduzido, para ele, é inaceitável a agricultura de um país que sustenta 1 bilhão de pessoas no mundo, ter 33 milhões passando fome. “ 

Outro ponto importante: hoje desperdiçamos 55 milhões de toneladas da fazenda até o supermercado, se economizarmos 10% desse valor resolvemos o problema da fome no país. A agricultura brasileira hoje sustenta 1 bilhão de pessoas no mundo e 33 milhões passam fome no Brasil, isso é inaceitável, o que o governo precisa é ter competência na gestão pública e foco para resolver esse problema”, finalizou.  



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