O ex-presidente da República Jair Bolsonaro (PL), que depôs nesta quarta-feira, 26 de abril, na Polícia Federal, teria passado a tarde de ontem (25) treinando as respostas que daria aos agentes da instituição de Segurança. A informação foi dada pela colunista Mônica Bergamo.
De acordo com a publicação, o principal opositor ao atual presidente Lula (PT) teria se reunido com advogados e assessores. O depoimento é no âmbito do inquérito dos atos do dia 08 de janeiro, que desencaderam num dos episódios mais tristes da história nacional com a invasão e depredação da sede dos três Poderes da República.
Jair Bolsonaro é investigado como um dos possíveis autores intelectuais; no processo um dos pontos cruciais é o compartilhamento nas redes sociais, dois dias depois dos atos golpistas, de um vídeo de ataque às urnas eletrônicas. A publicação no Facebook foi apagada horas após ser propagada amplamente na internet.
Na representação da Procuradoria-Geral da República (PGR) um dos artigos citados é o 286 do Código Penal, que prevê pena de detenção de 3 a 6 meses de prisão para quem incitar, publicamente, a prática de crime.
Apesar do foco da ação estar inicialmente direcionado a este movimento nas redes sociais, outras questões também devem ter sido abordadas pelos policiais, incluindo a participação direta ou indireta nos acampamentos em frente aos quartéis pelo Brasil.
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