Ministério da Saúde sofre ataque nas redes após nota técnica sobre aborto

Mesmo após suspensão de normativa, a oposição propagou desinformações sobre a interrupção da gestação, enquanto a pasta desmentiu conteúdos

Ministra Nísia Trindade | Joédson Alves/Agência Brasil
FACEBOOK WHATSAPP TWITTER TELEGRAM MESSENGER

Na quinta-feira (29/2), a ministra da Saúde, Nísia Trindade, decidiu suspender uma nota técnica que revogava o prazo para a realização do aborto legal no Brasil. Alvo de críticas da oposição, a medida gerou uma reação intensa nas redes bolsonaristas, que tentaram associar o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) a uma suposta agenda pró-aborto. Enquanto bolsonaristas disseminavam desinformação sobre a nota técnica, o Ministério da Saúde utilizou suas redes sociais para esclarecer e combater a falsa narrativa.

Parlamentares da oposição, como o deputado Hélio Lopes (PL-RJ), classificaram a medida revogada como um "assassinato de bebês" e a associaram a uma agenda da morte. No entanto, o documento se referia aos casos legais para a interrupção da gestação, já previstos em lei. A resposta oficial do Ministério da Saúde, através de suas redes, destacou a falsidade das informações disseminadas e forneceu um link com o posicionamento oficial da pasta.

Leia Mais

"Essa informação é falsa. O documento está suspenso. Ele não passou por todas as esferas necessárias do Ministério da Saúde e nem pela consultoria jurídica da Pasta. Saiba mais: https://x.gd/NmbA6", afirma a pasta, em resposta a postagens com desinformação.

A nota técnica revogada, publicada pelos secretários de Atenção Especializada à Saúde e de Atenção Primária à Saúde, suspendia a normativa anterior que fixava em 21 semanas e seis dias o período de gestação limite para realizar o aborto nos casos legais. A decisão da ministra Nísia Trindade ocorre em meio à pressão de parlamentares do Centrão sobre a pasta. O tema, que envolve a ADPF 989 do Supremo Tribunal Federal (STF), será tratado pela ministra junto à Advocacia-Geral da União (AGU) e ao STF.

Para mais informações, acesse MeioNorte.com



Participe de nossa comunidade no WhatsApp, clicando nesse link

Entre em nosso canal do Telegram, clique neste link

Baixe nosso app no Android, clique neste link

Baixe nosso app no Iphone, clique neste link


Tópicos
SEÇÕES