O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, emitiu uma ordem proibindo o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e outros envolvidos em uma suposta tentativa de golpe investigada pela Polícia Federal de participar de eventos nas Forças Armadas e no Ministério da Defesa.
A decisão também abrange militares como os ex-ministros Augusto Heleno, Braga Netto e Paulo Sérgio Nogueira, assim como o presidente do PL, Valdemar Costa Neto, e o ex-ministro da Justiça, Anderson Torres. Moraes estabeleceu uma multa diária de R$20 mil em caso de descumprimento da medida.
Investigação: além de notificar os envolvidos, o ministro informou ao Ministério da Defesa e aos comandos das Forças Armadas sobre a proibição. Essa decisão está inserida em uma investigação sobre tratativas de um golpe de Estado dentro do inquérito das milícias digitais, que visa reverter o resultado das eleições. A Polícia Federal apura a produção de minutas por pessoas próximas a Bolsonaro, onde são expostos planos de intervenção.
O que aponta a investigação: segundo a investigação, Bolsonaro teria tido acesso a versões dessas minutas, solicitando modificações e apresentando a proposta aos chefes militares para obter apoio das Forças Armadas. O texto destacava supostas interferências do Poder Judiciário no Executivo, visando embasar legalmente o golpe. Mensagens e provas indicam que Bolsonaro estava envolvido na redação e ajustes do decreto, buscando respaldo militar para suas ações.
O que diz a PF: A Polícia Federal observa que essas discussões sobre planos golpistas não foram isoladas e surgiram da estratégia prévia de Bolsonaro de questionar a integridade do processo eleitoral, levantando dúvidas sobre as urnas eletrônicas.
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