Na CCJ, deputado pede vista no relatório do caso Brazão; votação é adiada

O pedido foi feito após a leitura do relatório pelo deputado Darci de Matos (PSD-SC), resultando no adiamento da votação pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara, que estava prevista para esta terça-feira.

Avalie a matéria:
Gilson Marques | Imagem: Reprodução
FACEBOOK WHATSAPP TWITTER TELEGRAM MESSENGER

O deputado Gilson Marques (Novo-SC) solicitou um pedido de vista do relatório favorável à manutenção da prisão de Chiquinho Brazão (sem partido-RJ), acusado de envolvimento no assassinato da vereadora Marielle Franco (PSOL).

O pedido foi feito após a leitura do relatório pelo deputado Darci de Matos (PSD-SC), resultando no adiamento da votação pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara, que estava prevista para esta terça-feira.

O prazo do pedido de vista é de duas sessões do plenário da Câmara. Devido à semana curta por conta do feriado da Páscoa, a análise pode ser adiada para os dias 9 ou 10 de abril. 

Além disso, a próxima semana tende a ser esvaziada devido ao fim da janela partidária de vereadores, que requer a presença dos deputados em suas bases eleitorais.

O regimento da Câmara estipula que casos de prisões de parlamentares devem passar pela CCJ. Para acelerar o processo, deputados governistas planejam solicitar ao presidente Arthur Lira (PP-AL) que utilize sua prerrogativa como chefe da Casa para levar o caso diretamente ao plenário.

Essa ação poderia ocorrer na quinta-feira (28), considerando que o comunicado chegou à Câmara na segunda-feira às 13h44.

RELATÓRIO

O relatório, em suas oito páginas, destaca que os indícios de crime são "eloquentes", afirmando que "resta claramente configurado o estado de flagrância do crime apontado, seja por sua natureza de permanência, seja pelo fato de que os atos de obstrução continuavam a ser praticados ao longo do tempo", como apontado por Matos. 

Além disso, ele afirmou que considerou "correta e necessária" a decisão de prisão preventiva proferida pelo Ministro Alexandre de Moraes, declarando: "Ante o quadro acima exposto, considerando presentes os requisitos constitucionais do flagrante e da inafiançabilidade, além de estar adequadamente fundamentada, meu voto é pela preservação da eficácia da decisão proferida pelo ministro Alexandre de Moraes, referendada, à unanimidade, pela 1ª Turma do Supremo Tribunal Federal."



Participe de nossa comunidade no WhatsApp, clicando nesse link

Entre em nosso canal do Telegram, clique neste link

Baixe nosso app no Android, clique neste link

Baixe nosso app no Iphone, clique neste link


Tópicos
SEÇÕES