Novo DPVAT volta à pauta da CCJ do Senado nesta terça-feira, 30

O relatório favorável ao projeto foi apresentado pelo senador Jaques Wagner (PT-BA), que também lidera o governo no Senado.

Avalie a matéria:
Os líderes do Governo, Jaques Wagner, e da oposição, Rogério Marinho | Roque de Sá/Agência Senado
FACEBOOK WHATSAPP TWITTER TELEGRAM MESSENGER

A Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado irá examinar, nesta terça (30), o projeto de lei complementar que propõe a reinstauração do Seguro Obrigatório Para Vítimas de Acidentes de Trânsito (SPVAT). O PLP 233/2023, em discussão, propõe a reintrodução da taxa anual obrigatória para proprietários de veículos, anteriormente conhecida como DPVAT, cuja extinção ocorreu em 2021. O relatório favorável ao projeto foi apresentado pelo senador Jaques Wagner (PT-BA)que também lidera o governo no Senado. A sessão está marcada para as 9h30.

QUAL TRÂMITE: Inicialmente prevista para a última quarta-feira (24), a análise do projeto pelo colegiado e sua subsequente tramitação para o Plenário em regime de urgência foram adiadas. O adiamento ocorreu após a retirada do requerimento de urgência, em meio a manifestações contrárias de senadores da oposição na terça-feira (23).

O QUE DIZ O TEXTO: O conteúdo do texto proposto garante indenização por morte e por invalidez permanente, total ou parcial, além de abranger reembolso de despesas com assistências médicas não disponíveis pelo SUS no local de residência da vítima, serviços funerários e reabilitação profissional de vítimas com invalidez parcial. O seguro seria administrado pela Caixa Econômica Federal, sob um novo fundo.

No que diz respeito aos valores envolvidos, a proposta autoriza o governo federal a aumentar os gastos previstos no Orçamento (crédito suplementar) sem necessitar do aval do Congresso Nacional. O senador Randolfe Rodrigues (sem partido-AP) afirmou em entrevista à TV Senado, em 16 de abril, que o valor previsto para esse crédito suplementar seria de R$ 15 bilhões. Para isso, o projeto altera as regras do Novo Arcabouço Fiscal, especificamente a Lei Complementar 200, de 2023.

É importante ressaltar que o uso dos créditos suplementares estava inicialmente previsto apenas para o final de maio, conforme as regras atuais, que condicionam os recursos à divulgação da segunda avaliação bimestral de receitas e despesas feita pelo Tesouro Nacional, procedimento que ainda não ocorreu. Este mecanismo tem como fonte o aumento no crescimento da receita previsto para o período em relação à receita arrecadada em 2023, e se aplica apenas a 2024, devendo também respeitar os limites de gastos estipulados na legislação vigente. (Com informações da Agência Senado)



Participe de nossa comunidade no WhatsApp, clicando nesse link

Entre em nosso canal do Telegram, clique neste link

Baixe nosso app no Android, clique neste link

Baixe nosso app no Iphone, clique neste link


Tópicos
SEÇÕES