“Nunca me encontrei com Dino“, afirma mulher de líder do Comando Vermelho

A declaração foi dada durante entrevista realizada nesta quarta-feira (15) no programa Meio Dia, da Rede da Onda Digital, afiliada do Grupo Meio Norte.

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“Nunca me encontrei com Dino", afirma mulher de líder do Comando Vermelho | Reprodução
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Luciane Barbosa Farias, casada com Clemilson Farias, mais conhecido como "Tio Patinhas" e apontado como um dos líderes do Comando Vermelho no Amazonas, negou que tenha se encontrado com o ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino.

A declaração foi dada durante entrevista realizada nesta quarta-feira (15) no programa Meio Dia com Jefferson Coronel, da Rede da Onda Digital, afiliada do Grupo Meio Norte. Ela falou com exclusividade sobre a polêmica envolvendo suas visitas a sede do Ministério da Justiça, reveladas em reportagem recente do jornal Estadão.

“Eu não sou a dama do tráfico. Essa alcunha me foi imputada por jornais de SP e tem me causado extremo constrangimento. O fato de ser casada com pessoa que cumpre pena no sistema prisional não faz de mim dama do tráfico. Estão me usando para a atacar o governo e não compactuo com isso”.

Durante a entrevista, Luciane também esclareceu sobre suas duas visitas ao prédio do Ministério da Justiça em Brasília.

“Eu não tinha contato de nenhum dos secretários, e até hoje não tenho. O contato foi feito pessoalmente lá. A doutora Janira conhecia o secretário e pediu a reunião. Sou presidente do Instituto e meu trabalho não é crime, levanto sim a bandeira dos direitos humanos para pessoas no sistema penal e para os que saem, pois é difícil conseguir oportunidade. Dou a mão pra essas pessoas, ofereço cursos e tento ajudar com empregos. As pessoas da direita só me atacam, ao invés de me ajudar”.

Se eu tivesse feito alguma coisa errada, teria postado fotos do meu encontro lá? Fui ao ministério deixar um dossiê sobre a situação penal no estado. Ninguém de Manaus facilitou a minha ida ao ministério. Foi tudo intermediado pela doutora Janira. Não fui ao ministério sozinha, fui com uma mãe que teve o filho assassinado. Meu nome foi encaminhado. Não entrei no gabinete do ministro, só vi o ministro [Dino] de longe, na Câmara dos Deputados. Estão acusando o homem injustamente, ele não me recebeu, e também não me reuni sozinha com nenhum dos secretários”.

Luciane falou ainda sobre o pagamento das suas passagens durante o cumprimento de agendas. 

“Reitero que não fui tratar de assunto pessoal meu ou do meu esposo com o ministério, fui tratar da minha agenda de prevenção e combate a tortura. O instituto pagou minha passagem para a primeira viagem, já o Ministério dos Direitos Humanos pagou a segunda e o meu hotel. É natural que as pessoas tenham suas passagens pagas, foi enviado um convite para a audiência. Nunca vi o ministro dos Direitos Humanos. Estive lá [no Ministério dos Direitos Humanos] junto com o secretário Elias Vaz e a doutora Janira. Jamais imaginei que essa visita causaria tanta polêmica, e estou tomando as medidas cabíveis dentro dessa situação. Essa alcunha é nacional e tá virando internacional, e só existe na cabeça de gente sensacionalista”.

Confira a entrevista completa clicando aqui.



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