Piauiense acha que vida vai melhorar

A maioria dos piauienses avalia que não foi prejudicada até agora pela crise econômica global, iniciada no ano passado

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A maioria dos piauienses avalia que não foi prejudicada até agora pela crise econômica global, iniciada no ano passado. Essa percepção é compartilhada por 55,50% dos eleitores, a partir dos 16 anos de idade, entrevistados, durante os dias 12 a 17 de março, pelo Instituto Piauiense de Opinião Pública (Amostragem). Os piauienses, em sua maioria, não manifestam sinais de que a crise econômica faça parte de seu dia-a-dia, nem dos integrantes de sua família.

O Amostragem descobriu na pesquisa, feita com 1.137 pessoas em 56 municípios do Piauí, que 42,30% dos entrevistados afirmaram que foram prejudicados pela crise econômica. Somente 2,20% dos entrevistados não quiseram ou não souberam opinar sobre a repercussão da crise econômica mundial.

A pesquisa mostra que os segmentos mais prejudicados com a crise são as mulheres, com 44,65% das entrevistadas; as pessoas com idade entre 45 anos a 59 anos (51,14%); os analfabetos (46,40%); os chefes de famílias com renda até um salário mínimo (44,16%) e os piauienses residindo nas microrregiões do Médio Parnaíba Piauiense (Amarante, Regeneração, Água Branca, São Pedro do Piauí e Palmeirais), 61,11%; de Valença (60%) e de Pio IX (60,87%).

A pesquisa também levantou a expectativa da vida para os próximos seis meses e o resultado revela que os piauienses estão otimistas, já que para 51,63% dos entrevistados as suas vidas vão melhorar nesse período, enquanto que para 31,84% a vida vai ficar na mesma. Apenas 10,55% dos piauienses acham que suas vidas vão piorar nos próximos meses.

Quem tem a melhor expectativa com a vida no atual ambiente de crise, são os homens. 52,74% deles acham que a vida vai melhorar nos próximos seis meses; os jovens com idade de 18 a 24 anos também têm a mesma expectativa, apenas em maior número, totalizando 60,71%. Esse otimismo se alastra pelos estudantes universitários - 59,09% estão otimistas.

É esta a mesma expectativa dos chefes de família com renda mensal entre dois a cinco salários mínimos (56,59%) e quem reside nas microrregiões do Alto Parnaíba Piauiense (Uruçuí e Baixa Grande do Ribeiro), com 71,43%; e de Bertolínia (70,59%).

O presidente do Instituto Piauiense de Opinião Pública (Amostragem), professor da Universidade Federal do Piauí e estatístico João Batista Teles, credita o otimismo nas regiões dos Cerrados à expectativa de uma boa safra agrícola em decorrência da regularidade das chuvas caídas nas plantações, mesmo considerando a diminuição da área plantada quando comparado com o ano de 2008 e o aumento dos custos dos insumos, que refletem a alta do dólar.

"A expectativa dos estudantes universitários é muito associada à oferta de vagas de trabalho e eles não perceberam ainda uma retração nessa oportunidade de emprego no Piauí", falou Batista Teles.

Os chefes de família com renda entre dois a cinco salários mínimos não sentem ainda ameaça de perda de emprego e da inflação corroendo seus salários.



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