Saída de dois ministros do TSE; Lula escolherá os novos componentes

Após a seleção de nomes, plenária voltará a julgar inelegibilidade de Bolsonaro

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Abertura de duas vagas no TSE | Agência Brasil
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Em breve, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) passará por mudanças. Dois ministros deixarão seus cargos ainda nesta semana. As cadeiras serão preenchidas a partir da lista tríplice, que será enviada ao presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Os dois escolhidos ainda vão participar da votação sobre a inelegibilidade do ex-presidente Jair Messias Bolsonaro (PL).

Na próxima terça-feira (16), o então ministro Sérgio Banhos participará do último julgamento na Corte Eleitoral, visto que seu mandato termina em 17 de maio. Dois dias depois, na quinta-feira (18), será vez de Carlos Horbach ter sua sessão de despedida.

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Como ambos são do grupo de juristas, eles terão que ser trocados por magistrados da mesma classe. Por tradição, o primeiro nome a fazer parte da lista tríplice deve ser o da ministra substituta do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Maria Claudia Bucchianeri.

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Outros dois nomes estão na disputa com Bucchianeri por uma das vagas. O nome do professor de direito e ex-diretor da Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo (USP), Floriano de Azevedo Marques, é cotado para integrar a lista, que será elaborada pelo presidente do TSE, ministro Alexandre de Moraes.

Após a conclusão da lista, os escolhidos pelo TSE passarão por análise do STF antes de serem encaminhados ao presidente Lula.

Há incertezas se o presidente seguirá a ordem dos nomes enviados por Moraes e aprovada pelo Supremo. Em relação ao cargo de Procuradoria-Geral da República, por exemplo, Lula tem afirmado que não seguirá a escala listada. A indicação de Bucchianeri seguirá a tradição, mas aliados do presidente sugerem que seja selecionado um nome mais alinhado à esquerda.

Possibilidade recusada

O ministro Carlos Horbach tinha a opção de permanecer no cargo por mais dois anos, mas se recusou a aceitar a proposta. Em carta enviada à presidente do STF, ministra Rosa Weber, Horbach afirma possuir o sentimento de dever cumprido.

“Considerando cumprida minha missão no TSE, solicito a Vossa Excelência e aos demais ministros do Supremo Tribunal Federal que não considerem meu nome para eventual recondução ao cargo, permitindo que volte a me dedicar integralmente à advocacia e à carreira docente no Largo de São Francisco”, relatou.

Com essa decisão, há, então, a abertura de dois ofícios. Após a reocupação dos postos, o novo plenário voltará a julgar a inelegibilidade de Jair Bolsonaro, em Ação de Investigação Judicial Eleitoral (Aije), que acusa o ex-presidente de abuso do poder político.



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