Senador Elmano Ferrer defende unificação das eleições no Brasil

Ele se mostrou favorável as reformas trabalhista e previdênciária.

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Na manhã desta sexta-feira (05/05), o programa Banca de Sapateiro, na Rádio Jornal Meio Norte, que tem como apresentação o jornalista Arimatea Carvalho, recebeu o senador Elmano Ferrer (PMDB), que falou sobre a necessidade de eleições gerais, a reforma trabalhista e reforma da previdência.

Ontem, o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ) determinou a instalar uma Comissão Especial para analisar uma Proposta de Emenda Constitucional (PEC), apresentada pelo deputado Marcelo Castro (PMDB), em 2003, estabelecendo a simultaneidade nas eleições para todos os cargos majoritários e proporcionais, para servir de base de uma nova PEC abrindo o caminho para a anulação das eleições presidenciais de 2018.

O senador defendeu a necessidade de uma reforma política no país. “Eu sempre defendi a coincidência das eleições. O país que tem discurso de financiamento de campanhas se dar ao luxo de ter eleições a cada dois anos é realmente um paradoxo, então eu comungo dessa ideia do deputado Marcelo Castro, nós temos conversado bastante sobre isso e eu vejo a oportunidade de se efetivar as eleições gerais, porque ao invés de você estar gastando a cada dois anos você gastaria em quatro anos, teríamos também uma sintonia entre os três poderes para fazer uma eleição geral. Nós vamos reduzir essa parafernalia e inaceitável presença de 35 partidos já formalizados no Brasil e mais 51 novos pedidos de legalização, é incompatível no sistema”, declarou.

Sobre a Reforma Trabalhista, o senador afirmou que votará a seu favor no plenário. “Quando eu estava no PTB o partido que hoje tem o ministro do trabalho, foi o primeiro partido trabalhista do Brasil cujo líder maior foi Getulio Vargas, pai da consolidação das leis trabalhistas, o partido já defendia uma flexibilização, uma atualização da CLT. O Brasil nesses 74 anos evoluiu muito as relações de trabalho, há um consenso de que devesse fazer uma reforma da CLT, considerando que ela tem quase mil dispositivos , dos quais 500 já foram modificados, é preciso de uma reforma que os agentes econômicos que geram emprego e riqueza já reclamavam. O mais importante é que por trás de uma retaguarda nós temos uma constituição, os direitos adquiridos, consagrados na constituição jamais serão suprimidos do trabalhador. Nós temos também uma justiça específica, uma justiça do trabalho, tudo para fazer cumprir a legislação entre as relações de empregado e empregador. A proposta do governo não tira direito, há ajustes inclusive reclamados pelos próprios trabalhadores”, defendeu.

Em relação a Reforma da Previdência,  o senador afirmou que é traumática e impopular, mas é necessária. “Tem os pontos positivos, nós sabemos hoje qual o deficit da previdência. O Piauí tem mais de 30 mil funcionários aposentados e pensionistas, e com um deficit anual de mais de R$ 1 bilhão, ou seja o governo hoje tira do tesouro os recursos que tem para investimento, saúde, segurança, habitação, tira para cobrir um deficit da previdência, para pagar mais de 30 mil aposentados, isso na previdência pública estadual.O deficit da previdência geral chegou ano passado a R$149 bilhões, ou seja, é uma realidade que não é fácil para qualquer governo tocar em questões relacionadas a vida das pessoas que ganham apenas um salário mínimo. É exatamente isso que temos que discutir. É traumática? é. É impopular? é, mas tem que ser feito e o governo que está aí tomou essa corajosa decisão de fazer essas reformas. Reconheço a dramaticidade em questão”, disse.



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