Toffoli suspende ações contra Tacla Duran, advogado que acusa Moro e Deltan

O advogado é alvo de duas ações penais que já estavam em andamento na 13a Vara Criminal Federal de Curitiba

Dias Toffoli suspende acusações de Tacla Duran | Reprodução de vídeo
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O ministro Dias Toffoli, do Tribunal Superior Eleitoral (STF), decidiu suspender duas acusações penais relacionadas ao caso do advogado Rodrigo Tacla Duran, que já estavam em andamento na 13a Vara Criminal Federal de Curitiba. Além disso, o magistrado determinou que as cópias do processo sejam encaminhadas ao STF. Toffoli será o relator dos casos.

O ministro Ricardo Lewandowski, agora aposentado, já havia tomado a decisão de arquivar as denúncias anteriormente, mas ela não foi cumprida. Toffoli pediu informações sobre a violação cometida.

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O advogado Tacla Duran é investigado por lavagem de dinheiro em relação à empreiteira Odebrecht, no âmbito da operação Lava Jato. Ele é indiciado como um dos operadores das offshores criadas pelo "departamento de propina da Odebrecht" e teria embolsado R$ 36 milhões de empreiteiras investigadas na Lava Jato, incluindo a UTC, Mendes Júnior e EIT.

Tacla Duran ainda chegou a ser apreendido durante três meses, na Espanha, em 2016. Porém, o advogado foi, provisoriamente, liberto após recorrer ao sistema judiciário espanhol, uma vez que sua família é oriunda do país europeu.

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Duran aponta o ex-juiz da Lava Jato, ex-ministro da Justiça no governo Bolsonaro e atual senador, Sergio Moro (União Brasil-PR), e o deputado cassado, Deltan Dallagnol (Podemos-PR), de tentativa de extorsão para evitar sua prisão durante a operação.

Em 2019, Tacla Duran informou ter realizado um pagamento inicial de US$ 612 mil a Marlus Arns, advogado ligado a Sergio Moro, que havia trabalhado com Rosângela Moro, esposa de Sergio. Além disso, alegou ainda que se recusou a pagar o restante da quantia combinada no acordo.

Na época, Duran disse ter sido abordado por Carlos Júnior, atual sócio de Rosângela Moro, para efetuar uma transferência "por fora" e conseguir um acordo de delação premiada.

O advogado entregou à Justiça fotos e gravações que, de acordo com ele, constatam suas denúncias. Em razão ao "grande poder político e econômico dos envolvidos". Tacla Duran foi incluído no programa federal de testemunhas protegidas e, atualmente, ele mora na Espanha.



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