Em mais um dia de CPI do Transporte Público, na Câmara de Vereadores, empresários do setor ouvidos pelos parlamentares confirmaram a dívida da prefeitura de Teresina com as concessionárias, que já chega ao montante de R$ 22 milhões. E agora, a prefeitura quer resolver a questão na Justiça.
Hilney Campelo, representante da empresa São Cristóvão, explica que o valor é referente ao “acordo Covid”, que está em aberto desde o mês de novembro de 2022.
Um valor que não é reconhecido pelo município, que pretende resolver a questão na Justiça, como sinalizou o prefeito de Teresina nesta terça-feira (1º/06).
Durante as discussões, o presidente da CPI, vereador Edilberto Borges, o Dudu (PT), propôs uma repactuação da licitação. Ele afirmou ainda que os depoimentos têm deixado claro que o contrato “vem sendo descumprido de ambas as partes”.
Em entrevista à TV Meio Norte, o vereador Aluísio Sampaio (Progressistas) afirmou que a comissão vem comprovando ainda que o sistema piorou muito desde o início da pandemia. “E que [o sistema] perdeu e está perdendo usuários para outros servidos”, completou.
Na porta da Câmara, houve ainda protesto de trabalhadores do setor contra a proposta do vereador Leonardo Eulálio (PL), para regulamentar o “táxi lotação”, que poderia ofertar viagens para até 4 pessoas, pelo preço único de R$ 4.
Os trabalhadores defendem que a proposta pode agravar a situação do sistema de transporte da capital e pediram ainda direito de falar na CPI.
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