Policial Militar que matou soldador ainda está em liberdade e família pede justiça

Policial Militar que matou soldador ainda está em liberdade e família pede justiça

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A família de um homem assassinado por um policial militar de Timon, desconfiam da falta de agilidade nas investigações e pedem justiça por parte das autoridades competentes.

O soldador Augusto César Paiva Gomes, de 52 anos de idade foi baleado no dia 28 de outubro, em frente ao posto fiscal de Timon, ele foi socorrido e levado para o HUT (Hospital de Urgências de Teresina), e dois dias depois faleceu.

A família tem acompanhado o desenrolar do caso e toda a investigação. A irmã e a viúva de Augusto garantem que o acusado de matar o soldador com a ajuda de um irmão identificado como Tairone é o policial militar do Maranhão, Kaliu Tomé. A família está revoltada já que nenhum dos acusados foi preso até o momento. Apesar do sofrimento, elas falam sobre o homicídio.

“Eu cheguei no local e ele já estava em uma ambulância, eu acompanhei ele até o hospital e lá o médico disse que ele deveria fazer uma cirurgia imediatamente. Ele foi encaminhado ao centro cirúrgico de maneira rápida e foi operado, ele sentia muita dor. Eu fui até a polícia e o comandante me informou que o assassino não pode ser preso, agora ele tem que ser ouvido pelo delegado e o delegado tem que pedir a prisão dele”, disse Leda Paiva, irmã da vítima.

“Nós não temos nenhuma resposta. No dia do acontecido meu marido disse: - Porque que tú fez isso comigo? Eu não sou um cidadão”, disse Antônia da Rocha, viúva da vítima.

Antônia da Rocha declarou que os policiais responderam ao seu esposo: -“Eu atirei em você porque eu sou policial”.

O Coordenador da Delegacia de Homicídios, Ricardo Freire, está a frente do inquérito e já ouviu oito pessoas.

“Tudo que pode ser feito dentro das normas está sendo feito. Ouvindo testemunhas e pessoas que ouviram a conversa da vítima com o autor do disparo. A prisão preventiva e temporária são cabíveis em algumas situações. O que houve no posto fiscal foi que o policial militar tinha ido ao Distrito Policial fazer um registro de ocorrência e nesse tempo algumas mulheres chegaram para registrar um B.O de roubo e o policial tentou prender os supostos responsáveis pelo assalto, na busca pelos bandidos ocorreu esse fato lamentável”, disse Ricardo Freire.





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