Bandidos travam disputa em grupos de WhatsApp e causam pânico na população

Áudios com ameaças divulgados nas redes sociais causaram pânico na população da região, que denunciou o caso às autoridades policiais.

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A Polícia Civil do Piauí está investigando áudios contendo ameaças entre supostas facções criminosas rivais presentes na Vila Irmã Dulce, zona Sul de Teresina. O material divulgado nas redes sociais causou pânico na população da região, que denunciou o caso às autoridades policiais.

Em um dos áudios compartilhados em um aplicativo de mensagem o motivo dessas ameaças seria o roubo de um celular, e uma das mensagens diz: "Tu deveria devolver para a vítima que tu roubou, vagabundo. Entrega para a vítima, tá ligado?"

Segundo relatos dos moradores e da Polícia Militar que atua na Vila Irma Dulce, há uma divisão territorial entre as facções criminosas na região. De um lado, há a atuação do PCC (Primeiro Comando da Capital) e, do outro, a do Bonde dos 40. Essa disputa tem gerado medo entre os cidadãos, que se sentem vulneráveis diante da rivalidade das facções e, em certos momentos, até mesmo com o apoio de alguns criminosos.

Em entrevista para o Bom Dia Meio Norte, apresentado por Ieldyson Vasconcelos, o coordenador da Delegacia de Repressão ao Crime Organizado (Draco), Charles Pessoa, informou que a repartição da segurança já vinha conduzindo uma investigação na região, incluindo a área do Torquato Neto, e em breve realizará uma operação para desarticular essa ação criminosa.

"Temos feito esse trabalho e vamos intensificar o combate às facções criminosas. Desde o início do ano temos realizado diversas operações e somente nesta semana, conduzimos uma grande operação no Sudeste da capital e na cidade de Altos, resultando na prisão de um membro de uma facção com um extenso histórico criminal. Na semana passada, também retiramos nove criminosos de circulação. Os indivíduos que aparecem nos áudios serão identificados, vamos contar com o apoio do nosso reforço de Inteligência da Delegacia", falou.

A situação tem preocupado o comandante do 17º Batalhão da Polícia Militar, o Major Silas, que ressalta a necessidade de um efetivo maior por parte da Polícia Civil para auxiliar nas investigações.



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