II Semana do Agronegócio terá exposições, leilões e shows

É o maior evento agropecuário do Piauí

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Liana Paiva

repórter

A agropecuária representa, atualmente, quase 10% de toda a riqueza produzida no Piauí. Esse percentual corresponde a participação do setor no Produto Interno Bruto (PIB) do Estado de 2018, último ano divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Ele mostra, ainda, que, naquele ano, foram movimentados mais de R$ 4,4 bilhões, o terceiro maior volume entre os setores, ficando atrás apenas da indústria (10,4%) e dos serviços (76,3%). Entretanto, como foi dito, esse quadro aconteceu em 2018.

Naquele ano, o setor estava saindo de uma grave estiagem no Nordeste que durou cerca de cinco anos. Na pesquisa, então, foi verificado um aumentou de 0,5 ponto percentual na participação da agropecuária no PIB estadual, en-tre 2017 e 2018, com um crescimento real de 19,9%, bem acima do crescimento dos dois primeiros setores. “A divulgação do PIB tem um ‘delay’ de dois anos e, em novembro, vamos divulgar o de 2019, e com certeza o setor terá novo crescimento”, afirmou Eyder Mendes, setor de informações do IBGE.

E a perspectiva do analista do IBGE é compartilhada com a opinião de André Nogueira, presidente da Associação Piauiense de Criadores de Zebu (APZC). De acordo com ele, em pouco tempo a agropecuária vai ultrapassar o setor industrial em volume de riquezas geradas e percentual de participação no PIB. “O setor logo será o carro-chefe da economia estadual, pode acreditar. Basta ver a produção de grãos que, esse ano, terá uma safra de mais de seis milhões de toneladas, e o crescimento da pecuária”, destacou.

Além disso, o Piauí tem sido destaque no setor do agronegócio brasileiro em virtude do seu acelerado aumento de produção, nos diversos setores da agropecuária e dos outros segmentos do agronegócio sendo, atualmente, área internacionalmente conhecida como livre da aftosa, com rebanho estimado em dois milhões de cabeças. “Como se diz por ai, o Piauí está na crista da onda”, disse André, lembrando que o Estado vem se destacando, também, na comercialização do seu rebanho bovino.

E para isso, a Associação Piauiense dos Criadores de Zebu (APCZ) fará o lançamento da segunda edição da Semana do Agronegócio Piauiense. O evento está marcado para os dias 14 e 15 de outubro, em Teresina, com leilão de animais da raça premium com alto valor genético e novamente com transmissão, ao vivo, por meio da TV Meio Norte, no Canal do Criador (Sky, Nº166) e pelo site Leilonorte. “Assim como no ano passado, nós iremos mostra as potencialidades do nosso estado com a pecuária, a agricultura e diversos outros segmentos”, enfatiza André.

O evento estimula a economia local, por meio da comercialização de animais e, também, serviços em geral. O evento reunirá grandes expositores, potenciais investidores e empresas de vários nichos de mercado, através de leilões virtuais e shows musicais. “Ano passado nós tivemos sucesso absoluto com investidores de todo país. Foram vendidos animais para mais de cinco estados”, comemora o presidente da APCZ, lembrando que em apenas uma noite foram movimentados mais de R$ 1 milhão.

Constituindo um mercado amplo e bastante presente no dia a dia das pessoas, seu impacto atinge diversos segmentos de mercado. O setor é um dos que mais gera empregos no mundo e possui importância vital, não apenas para a economia, mas para o desenvolvimento humano. Devido ao atual cenário de pandemia da Covid-19, a Semana do Agronegócio será realizada de forma híbrida (presencial e virtual), com público limitado, seguindo as recomendações das autoridades de saúde.

O agronegócio é também sinônimo de inovação e tecnologia, sendo um dos setores que mais investe em tendências para aprimorar seus processos, desde a inteligência artificial na agricultura, até o uso de sistemas de gestão completos que auxiliam na automação de toda operação. É por isso que, para o seu sucesso, o agronegócio depende de desenvolvimento, de modo a equalizar os impactos da produção com a demanda crescente.



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