RJ: PM registra problemas com grevistas no interior do Estado

RJ: PM registra problemas com grevistas no interior do Estado

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Após o anúncio de greve por bombeiros e policiais, a Polícia Militar do Rio registrou, na madrugada desta sexta-feira, problemas isolados no interior do Estado, segundo informações do assessor de relações públicas da corporação, coronel Frederico Caldas. Ele disse que o principal problema ocorreu em Volta Redonda.

Na cidade do sul fluminense, segundo o coronel, viaturas retornaram para o quartel e abandonaram o patrulhamento das ruas. Cinquenta homens do Batalhão de Choque foram enviados para o município para suprir a falta de policiais.

"Em outras cidades, houve situações como viaturas que foram patrulhar juntas e algumas ameaçaram não voltar, mas a presença dos comandantes nos batalhões foi fundamental para evitar a interrupção do serviço", acrescentou.

Segundo o coronel, nenhum grande problema foi registrado na capital ou em outros municípios da região metropolitana do Rio. No entanto, 500 policiais dos batalhões de Choque e de Operações Especiais (Bope) ficaram de prontidão para o caso de necessidade de suprir possíveis faltas de policiamento.

A greve foi negociada na noite de ontem e ratificada em assembleia ocorrida na Cinelândia, no centro do Rio. Na reunião estavam presentes cerca de 2 mil pessoas. Na Polícia Civil, a greve altera a quantidade de oficiais na ativa, a orientação é de que apenas 30% dos policiais civis fiquem nas ruas durante a greve.

Os bombeiros prometem uma espécie de operação padrão. Garantem, no entanto, que vão atender serviços essenciais à população, especialmente resgates que envolvam vidas em risco, além de incêndios e recolhimento de corpos. Os salva-vidas que trabalham nas praias devem trabalhar sem a farda, segundo o movimento grevista.

Policiais e bombeiros exigem piso salarial de R$ 3,5 mil. Atualmente, o salário base fica em torno de R$ 1,1 mil, fora as gratificações. A proposta do governo contempla antecipação de reajustes já programados e correção baseada na inflação, em 2014. O governador do Estado, Sérgio Cabral (PMDB), acenou também com um auxílio transporte de R$ 100, além da criação de um banco de horas, mas a proposta foi considerada insuficiente.

FONTE:terra.com.br



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