Violência na Síria já matou mais de 7,5 mil civis, diz ONU

Violência na Síria já matou mais de 7,5 mil civis, diz ONU

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As forças sírias mataram mais de 7,5 mil civis desde o início da revolta contra o presidente Bashar Assad, disse um alto funcionário da Organização das Nações Unidas (ONU) na terça-feira, 28. A secretária de Estado americana, Hillary Clinton, sugeriu que o líder sírio pode ser um criminoso de guerra.

"Há relatos críveis de que o total de mortos agora supera os 100 civis por dia, incluindo muitas mulheres e crianças", disse o subsecretário geral da ONU para assuntos políticos, Lynn Pascoe, ao Conselho de Segurança da ONU. "O total de mortos até agora se encontra certamente bem acima de 7,5 mil." O governo da Síria disse em dezembro que "grupos terroristas armados" mataram mais de 2 mil soldados e policiais.

Enquanto aumenta o assombro mundial com a violência, a França afirmou que o Conselho de Segurança trabalha em uma resolução sobre a Síria e pediu que Rússia e China não usem vetem a proposta, como fizeram anteriormente.

Hillary Clinton disse ao Senado dos Estados Unidos que pode se argumentar que Assad é um criminoso de guerra, mas que usar essa nomenclatura "limita as opções para convencer os líderes a deixar o poder".

O ministro das Relações Exteriores francês, Alain Juppé, disse na segunda-feira que é o momento de denunciar a Síria no Tribunal Penal Internacional e advertiu Assad de que ele enfrentará a Justiça. A Tunísia, entretanto, onde uma revolta derrubou o presidente no ano passado, estaria disposta a oferecer asilo a Assad se isso ajudar a conter a violência na Síria, disse uma autoridade tunisiana do alto escalão.

Juppé afirmou ao Parlamento francês que começou o trabalho no Conselho de Segurança para uma resolução que "possa ordenar uma interrupção imediata das hostilidades e permitir o acesso de ajuda humanitária, ao mesmo tempo em que renova o apoio ao plano da Liga Árabe". "Peço solenemente que Rússia e China não vetem essa resolução no Conselho de Segurança", afirmou ele.

Os dois países vetaram uma proposta de resolução em 4 de fevereiro que apoiava um pedido da Liga Árabe para a renúncia de Assad.

O Ministério das Relações Exteriores da Rússia informou que o embaixador dos EUA em Moscou debateu "questões humanitárias agudas" da Síria com um subchanceler russo na terça-feira - um indicativo de que eles podem ter abordado uma possível resolução no Conselho de Segurança da ONU.

A Liga Árabe, cuja sede fica no Cairo, organizará uma conferência internacional a fim de coordenar a assistência humanitária à Síria no dia 4 de março, disse à Reuters Laila Nagm, funcionária da Liga.

Fonte: Estadão



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