10 remédios que você nunca deve misturar com álcool

O consumo de álcool no Brasil costuma ser elevado, principalmente em períodos de datas comemorativas, e é preciso ter cuidado com a interação com alguns remédios

Alguns remédios não podem ter interação com álccol | Reprodução/Internet
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O consumo de álcool no Brasil costuma ser elevado, principalmente em períodos de datas comemorativas. De acordo com dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), o consumo médio por ano de bebidas alcoólicas é de 6,4 litros por pessoa, no mundo. Já o Brasil tem uma média acima da internacional, registrando 8 litros por pessoa a cada ano. 

As estimativas mostram ainda que neste período de final de ano, com as festas espalhadas por todo o país, essa média de consumo pode ser ainda maior. Diante disso, o farmacêutico homeopata Jamar Tejada alerta para os riscos da interação de bebidas alcoólicas com alguns tipos de medicamentos. É necessário ter alguns cuidados.

"Álcool e medicamentos são metabolizados, biotransformados no fígado, e utilizam as mesmas enzimas nessa metabolização. Por isso, além de sobrecarregar e debilitar o órgão, o efeito da medicação é reduzido ou até anulado. O mesmo ainda acontece com a eliminação pela urina, em bebidas como a cerveja, por exemplo, que têm efeito diurético e podem acelerar a excreção de substâncias que deveriam permanecer mais tempo no organismo para surtir o efeito desejado", fala o farmacêutico.

Perigos de misturar remédio e álcool

Segundo o profissional, combinar álcool em excesso com alguns medicamentos, pode colocar a saúde em risco. "As intervenções negativas variam entre as medicações, mas, em geral, aumentam os efeitos colaterais que podem causar sonolência, tonturas, náuseas, vômitos, dor de cabeça, redução da coordenação motora, aumento do risco de danos hepáticos, da pressão arterial e do ritmo cardíaco, além de diminuírem a adesão ao tratamento prescrito, o que pode resultar na diminuição da eficácia do medicamento", explica o especialista.

Jamar alerta ainda para o fato de os cuidados serem necessários desde as medicações controladas consideradas “mais fortes” até aquelas que são mais comuns. "Até os remédios mais comumente ingeridos também têm seu efeito à prova quando são consumidos com bebida alcoólica", fala Jamar Tejada.

Os perigos do álcool

Apesar de ser aceito pela sociedade, o álcool oferece uma série de perigos tanto para quem o consome quanto para as pessoas que estão próximas. Grande parte dos acidentes de trânsito, arruaças, comportamentos anti-sociais, violência doméstica, ruptura de relacionamentos, problemas no trabalho, como alterações na percepção, reação e reflexos, aumentando a chance de acidentes de trabalho, são provenientes do abuso de álcool.

Medicamentos para não ingerir com álcool

1. Paracetamol

2. Dipirona

3. Ácido acetilsalicílico

4. Antibióticos

5. Anti-inflamatórios

6. Antidepressivos

7. Calmantes (ansiolíticos)

8. Inibidores de apetite

9. Insulina

10. Anticonvulsivantes



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