O Brasil espera 6.650 novos casos de câncer de ovário, com um risco estimado de 6,18 casos a cada 100 mil mulheres. Essa doença ginecológica silenciosa é a segunda mais comum nas mulheres, atrás apenas do câncer do colo do útero. As informações são do Instituto Nacional de Câncer (INCA), que estima os diagnósticos até 2022.
A quase totalidade das neoplasias ovarianas (95%) é derivada das células epiteliais, que revestem o ovário. O restante provém de células germinativas, que formam os óvulos e células estrompais, que produzem a maior parte dos hormônios femininos.
A oncologista Mariella Melo, faz um alerta sobre o aumento do risco da doença, sintomas, a importância do diagnóstico precoce e tratamento correto. “Na fase inicial, o câncer de ovário não causa sintomas específicos. À medida que o tumor cresce, pode causar pressão, dor ou inchaço no abdômen, pelve, costas ou pernas, náusea, indigestão, gases, prisão de ventre ou diarreia, cansaço constante, fadiga, perda de apetite e de peso”.
As mulheres devem estar atentas aos fatores de risco. "As recomendações são manter o peso corporal saudável e consultar regularmente o seu médico, principalmente a partir dos 50 anos”, alerta a médica.
A detecção é feita através de exames clínicos, laboratoriais ou radiológicos, de pessoas com sinais e sintomas sugestivos da doença. “A doença pode ser tratada com cirurgia ou quimioterapia. A escolha vai depender, principalmente, do tipo histológico do tumor, do estadiamento (extensão da doença), da idade e das condições clínicas da paciente e se o tumor é inicial ou recorrente”, finaliza.
Participe de nossa comunidade no WhatsApp, clicando nesse link
Entre em nosso canal do Telegram, clique neste link
Baixe nosso app no Android, clique neste link
Baixe nosso app no Iphone, clique neste link