Câncer de pâncreas: Esses 3 sinais podem indicar o surgimento do tumor

Por ano, são registradas quase 12 mil mortes por câncer de pâncreas, segundo o Atlas de Mortalidade do Instituto Nacional de Câncer (INCA)

Sintomas podem demorar a surgir, dificultar o diagnóstico precoce e, consequentemente, o tratamento | Reprodução: Internet
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O câncer de pâncreas é conhecido por não manifestar sinais ou sintomas em estágios iniciais. Devido a isso, este tumor apresenta uma taxa de mortalidade acima da média em razão do diagnóstico tardio. Por ano, são registradas quase 12 mil mortes, segundo o Atlas de Mortalidade do Instituto Nacional de Câncer (INCA). Com maior incidência em pessoas mais velhas, acima dos 60 anos, a doença pode ocorrer em qualquer idade.

No entanto, existem os primeiros sinais do câncer de pâncreas para se atentar e caso as perceba, deve-se consultar um médico e investigá-las. A seguir conheça os principais:

  • perda de peso inexplicável;
  • dor no meio do abdômen, irradiando para as costas;
  • icterícia (amarelecimento da pele e das membranas mucosas) também pode fazer com que a urina fique mais escura e as fezes mais claras. 

Sintomas subsequentes 

Os sintomas que dão sequência aos citados anteriormente podem incluir diminuição do apetite (em particular uma aversão à carne, devido à diminuição das enzimas pancreáticas que a decompõem), náuseas e vômitos e aparecimento de diabetes (ligado ao impacto na produção de insulina pelo pâncreas). De acordo com o Instituto Nacional de Câncer (INCA), esses sinais e sintomas não são específicos do câncer de pâncreas, e esse é um dos fatores que colabora para o diagnóstico tardio da doença.

Quais são os fatores de risco para esse tipo de neoplasia?

As causas da maioria dos casos de câncer de pâncreas são desconhecidas. No entanto, existem fatores de risco que aumentam as chances de desenvolver a doença. Entre eles, destacam-se:

  • pancreatite crônica (muitas vezes, devido o consumo excessivo de álcool);
  • obesidade (índice de massa corporal 30 ou mais);
  • envelhecimento (sendo mais comum a partir dos 60 anos);
  • histórico familiar de neoplasia pancreática (associada a determinadas síndromes genéticas hereditárias, como mutações dos genes BRCA1 e BRCA2);
  • alimentação rica em carnes vermelhas e processadas (especialmente, quando há um baixo consumo de vegetais);
  • infecções estomacais bacterianas (H. pylori);
  • hepatite B;
  • tabagismo; entre outros.

Tratamento 

A detecção precoce da doença pode melhorar significativamente a probabilidade de sucesso no tratamento. Portanto, é fundamental estar atento aos primeiros sintomas e procurar atendimento médico logo que os mesmos se manifestem. O diagnóstico é normalmente feito por meio de exames de imagem (ressonância magnética, tomografia computadorizada ou ultrassonografia) associados à biópsia.

O tratamento do câncer de pâncreas depende principalmente do estágio da doença. Quando o tumor está localizado, a cirurgia é a opção com maior potencial de cura. No entanto, em casos mais avançados, é possível fazer um tratamento com quimioterapia. Apesar da gravidade do diagnóstico, é sempre importante lembrar que cada caso é único e deve ser tratado de maneira individual. Só o médico pode indicar o tratamento mais adequado.



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