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Passar longos períodos para fazer cocô não é algo normal e nem saudável

Passar longos períodos no vaso sanitário pode trazer alguns problemas | Reprodução/Internet
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A forma de fazer cocô mudou ao longo dos séculos, enquanto os ancestrais da espécie humana faziam isso agachados, hoje o comum é usar o vaso sanitário e passar um bom tempo sentado nele. Algumas pessoas, antigamente, optavam por levar revistas e jornais para passar o tempo, hoje em dia o mais normal é levar o celular para ficar nas redes sociais.

A verdade é que passar longos períodos para fazer cocô não é algo normal e nem saudável. Segundo matéria do G1, distrair-se nestes momentos aumenta o tempo no banheiro e traz consequências para a saúde, já que isso leva a pessoa a forçar mais do que deveria a musculatura da região anal. O principal efeito negativo são as hemorroidas.

"Antigamente, quando se levava jornal ou revista para o banheiro, em algum momento acabava a leitura. Agora, com Instagram e Youtube, é infinito", diz a coloproctologista Thaís Takahashi em entrevista para o G1. 

O site traz algumas atitudes que podem comprometer a saúde do reto e, consequentemente, as idas ao banheiro que são levar o celular ao banheiro e passar mais de cinco minutos sentado; fazer muita força para evacuar; segurar a vontade de ir ao banheiro por muito tempo; fazer musculação com altas cargas. Além desses fatores comportamentais, gravidez e ter o intestino muito preso ou muito solto também são fatores de risco para o desenvolvimento de problemas na região.

Ponto de apoio

A médica coloproctologista Thaís Takahashi, em entrevista ao G1, explica que uma das estratégias para ajudar na evacuação é o "banquinho do cocô". Ele funciona como um ponto de apoio para elevar os membros inferiores que alinha a musculatura do reto. A posição simula uma postura ideal (parecida com o hábito ancestral de ficar agachado) e exige menos esforço.

"O nosso reto, para mandar o sinal de quem tem coisa para eliminar, ele faz uma curvaturazinha quando vai passar pelo músculo do ânus e, quando levantamos a perna, a gente facilita essa eliminação", explica Thaís.

Alimentação tem influência

O gastroenterologista e endoscopista bariátrico Sérgio Alexandre Barrichello Júnior, disse ao G1 que a evacuação é muito relacionada com a presença de um bolo alimentar bem formado. Os movimentos para a evacuação se dão principalmente devido à presença dese bolo já digerido, que se transforma em bolo fecal no intestino grosso.

"Se for composto de carnes vermelhas e alimentos que se putrefazem muito, vai criar muitos gases e muitas vezes o intestino não vai trabalhar direito. Já tiver fibras, legumes, frutas e uma quantidade de líquido adequada, o bolo alimentar se transforma em um bolo fecal mais fácil de sair", afirma o médico.



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