É vendido como alternativa de baixo índice glicêmico ao açúcar refinado. A premissa é atraente: vem de uma planta. Mas a realidade é que o agave contém frutose de forma concentrada (quase 90%) e carece de outros nutrientes, como fibras, proteínas, minerais e vitaminas.
No nosso corpo, este tipo de açúcar pode juntar-se aos aminoácidos presentes no colágeno e na elastina, que suportam e dão elasticidade para a derme, e gerar produtos finais da glicação avançada (AGE, na sigla em inglês), que provocam o estresse oxidativo e inflamação no corpo, de acordo com um estudo da Escola de Medicina do Hospital Mount Sinai (EUA).
O substituto: as tâmaras. Se você é um daqueles que adiciona uma boa quantidade de agave nos biscoitos porque é mais saudável, tente evitar isso substituindo-o por pedaços desta fruta. "As tâmaras são frutos desidratados com maior concentração de polifenóis [compostos bioativos que protegem as células do processo de oxidação]", conclui um estudo publicado no Journal of the American College of Nutrition. Há cada vez mais literatura científica que lança evidências a favor dos benefícios preventivos e terapêuticos dos polifenóis e seu uso nos tratamentos dos principais fatores de risco associados ao envelhecimento.