Conheça planta com capacidade de aliviar os sintomas da menopausa

Estudo brasileiro descobriu evidências de uma planta com capacidade de contribuir na melhora da qualidade de vida da mulher

Segundo o IBGE, calcula-se que o Brasil tem hoje aproximadamente 29 milhões de mulheres entre climatério e menopausa | Reprodução: Internet
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Um recente estudo brasileiro descobriu evidências de que um um óleo essencial de lavanda pode contribuir na melhora da qualidade de vida das mulheres durante o período da menopausa. A menopausa corresponde ao último ciclo menstrual, ou seja, a última menstruação. Ocorre, em geral, entre os 45 e 55 anos. Quando ocorre por volta dos 40 anos, é chamada de menopausa prematura ou precoce. 

De acordo com a pesquisa, durante a fase pós-menopausa – 12 meses após o último ciclo menstrual -, seis em cada 10 mulheres reclamam de insônia, sintoma que pode gerar quadros de depressão, estresse e ansiedade. Além disso, a queda da produção de hormônios também pode levar a ondas de calor, suores noturnos e secura vaginal.

O estudo, que foi apresentado no Congresso Americano de Medicina do Sono, em Indiana (EUA), revelou que a aromaterapia pode aliviar os sintomas relacionados a distúrbios do sono. Helena Hachul, médica do Instituto do Sono e autora do estudo, explicou que a estrutura química do óleo essencial de Lavandula angustifolia têm efeitos hipnóticos e ansiolíticos, além de reduzir a atividade das ondas beta, o que trata distúrbios de sono, ansiedade e estresse.

Os cientistas responsáveis pela pesquisa analisaram 32 mulheres no período pós-menopausa que se queixavam de insônia. As participantes foram divididas em dois grupos, que por quatro semanas usaram óleo essencial antes de dormir:

  • Grupo 1 – 17 participantes inalaram óleo essencial de Lavandula angustifolia.
  • Grupo 2 – As outras 15 inalaram óleo de girassol.

No período da pesquisa, todas elas aprenderam técnicas de higiene do sono para usar na rotina, incluindo:

  • definir um horário para dormir e acordar;
  • não consumir bebidas alcoólicas até seis horas antes de dormir;
  • dar preferência a alimentos leves no jantar;
  • limitar a prática de exercícios físicos até quatro horas antes de dormir;
  • por fim, ficar longe de celulares, televisão e notebooks uma hora antes de dormir.

As mulheres também foram orientadas a escrever um diário, onde registravam suas percepções sobre a qualidade do sono, os sintomas da menopausa e os motivos que as faziam acordar ao longo da noite – que precisavam ser enumerados por ordem de prioridade. Após quatro semanas, os pesquisadores notaram que a higiene do sono contribuiu para que as participantes dos dois grupos dormirem melhor.

No entanto, as que inalaram o óleo essencial de lavanda disseram ter acordado melhor na primeira semana. Segundo os estudiosos, elas apresentaram menos ondas de calor e suor noturno. As mulheres também relataram que tiveram menos episódios de depressão e ansiedade ao final da intervenção, sintomas apontados como causadores da má qualidade do sono. “É preciso abordar a saúde de maneira integrada e tratar a paciente como um todo. Neste ponto, a inalação de óleo essencial de lavanda mostrou ser, ao longo do tempo, capaz de melhorar o sono e a qualidade de vida das pacientes”, destacou Helena por fim.



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