Conheça sinais da sua boca que alertam para nível alto de açúcar no sangue

46% dos brasileiros, ou seja, cerca de 8,5 milhões de pessoas, não sabem que possui diabetes

A diabetes pode passar despercebido por muitos anos devido à demora em apresentar sintomas | Reprodução: Internet
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Você sabia que a diabetes costuma ser uma doença silenciosa? Dessa forma, 46% dos brasileiros, ou seja, cerca de 8,5 milhões de pessoas, não sabem que têm a doença. Logo, não cuidam do quadro e correm grande risco de sofrer com suas consequências. Quando os níveis de glicose estão descontroladas, várias partes do corpo são afetadas, incluindo a boca.

Em certos casos, os primeiros indícios de níveis elevados de açúcar no sangue podem surgir na boca. De acordo com a Sociedade Brasileira de Diabetes (SBD), sangramento e dor nas gengivas são exemplos desses sintomas. Esses sinais podem indicar doenças gengivais comumente associadas a pessoas com diabetes. Isso ocorre porque os altos níveis de glicose no sangue favorecem o crescimento de bactérias, deixando as gengivas vermelhas, doloridas e inchadas.

Em determinadas ocasiões, pode ocorrer sangramento durante a escovação. A condição pode evoluir para uma doença periodontal, sem tratamento, que pode apresentar outros sinais de alerta, como mau hálito e até perda de dentes. A seguir, estão os sinais aos quais se deve estar atento:

  • Sangramento nas gengivas
  • Gengivas doloridas
  • Doença gengival
  • Mau hálito
  • Boca seca
  • Candidíase oral
  • Hálito frutado
  • Infecções fúngicas orais

O que é diabetes descompensada?

De acordo com a Dra. Denise Franco, endocrinologista, a diabetes descompensada é diagnosticada quando o paciente apresenta valores de glicemia elevados que se mantêm ao longo do tempo. “Podemos ter uma descompensação aguda decorrente de baixa adesão ao tratamento, como omissão da medicação, pouco ou nenhum exercício, ingestão alimentar sem correção adequada, além de infecção ou outras doenças associadas”, explica. 

Embora as metas de tratamento da diabetes sejam individuais, em geral, o ideal é manter a glicemia na faixa de 70-180 mg/dl por um período maior. “Quem tem diabetes tipo 1 e diabetes tipo 2 e não apresenta hipoglicemia sem sintomas, deve manter seus valores de glicemia acima de 70% do tempo dentro dessa faixa”, explica.

O que fazer caso ocorra? 

Se a glicemia não diminuir, a médica explica que é necessário procurar o serviço médico. Além disso, realizar atividade física quando se está descompensado pode predispor a piora do quadro. “É importante, sempre que possível, medir a glicemia antes da atividade física para garantir sua realização com segurança”, explica. Isso porque o exercício pode ser um grande aliado para evitar a descompensação glicemia crônica e auxiliar no controle da glicemia.



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