Correr uma vez por dia pode ser a melhor opção no combate desse transtorno mental

A prática regular da corrida pode trazer uma variedade de benefícios emocionais e sociais significativos

Estudos mostram que a atividade física pode ajudar a reduzir os sintomas de depressão e ansiedade | Reprodução: Internet
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Um novo estudo apresentado na Conferência do Colégio Europeu de Psicofarmacologia, em Barcelona, apontou que praticar corrida pode ser tão eficiente quanto o uso de antidepressivos para o equilíbrio da saúde mental. A pesquisa comparou os efeitos de ambos os tratamentos no combate à depressão e ansiedade, e os resultados surpreenderam.

A análise foi liderada por Brenda Penninx, da Universidade de Vrije, na Holanda, e monitorou 141 pacientes durante 16 semanas. No estudo foi oferecida a eles a escolha do tratamento: antidepressivos ou terapia de corrida em grupo. O interessante é que a maioria, 96 pacientes, optou pelos exercícios físicos.

Embora a adesão ao protocolo seja menor no grupo de corrida (52%), do que no grupo de antidepressivos (82%), os resultados foram praticamente os mesmos. Cerca de 44% dos pacientes de ambos os grupos apresentaram melhoras em seus quadros de depressão e ansiedade.

A prática regular da corrida pode trazer uma variedade de benefícios emocionais e sociais significativos. Além de melhorar a saúde física, a corrida pode ajudar a reduzir o estresse e a ansiedade, melhorar a autoestima e a saúde mental, aumentar a socialização e desenvolver habilidades sociais, além de trazer uma sensação de pertencimento.

Os antidepressivos

Essas drogas, comumente usadas no combate a transtornos mentais, por outro lado, não apresentaram impacto direto nos hábitos diários dos pacientes, conforme destacado por Brenda Penninx. Mas apesar de sua eficácia, alguns pacientes apresentaram uma pequena piora nos marcadores metabólicos, como peso, pressão arterial e frequência cardíaca.

“Descobrimos que a maioria das pessoas adere ao uso de antidepressivos, enquanto cerca de metade do grupo de corrida aderiu à terapia de exercícios duas vezes por semana. No entanto, os nossos resultados sugerem que a implementação da terapia com exercícios é algo que deveríamos levar muito mais a sério.”, explicou Penninx.

Qual a melhor escolha?

Dado os resultados do estudo, a conclusão que se tira é de que há espaço para ambas as terapias no tratamento da depressão e ansiedade. A adesão ao tratamento é um fator crucial, e cada paciente deve ser orientado a escolher aquilo que melhor se adapta ao seu estilo de vida e preferências.



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