Descubra quais remédios cortam o efeito do anticoncepcional

O anticoncepcional é um dos métodos contraceptivos mais populares e utilizados que existe

Anticoncepcional é um dos métodos contraceptivos mais populares | Reprodução/Internet
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O anticoncepcional é um dos métodos contraceptivos mais populares e utilizados que existe, mas às vezes algumas mulheres se sentem inseguras quanto ao nível de proteção do remédio, devido à interferência de outros ativos farmacêuticos ou substâncias. Isso realmente pode acontecer, como qualquer medicamento, os anticoncepcionais hormonais dependem de reações metabólicas para funcionar.

Medicamentos como antibióticos, antirretrovirais e anticonvulsivantes algumas das classes de medicamentos que podem interferir no nível de proteção dos anticoncepcionais, principalmente se o anticoncepcional for de via oral. Nestes casos, especialistas recomendam que mulheres fiquem atentas às bulas e utilizem métodos de proteção adicionais, como a camisinha.

A farmacêutica clínica da Santa Casa de Porto Alegre, Agatha Biscaglia, explica que quando se tomam dois medicamentos ao mesmo tempo e um deles - ou os dois – exige um esforço maior do fígado para ser metabolizado, o órgão acaba ficando sobrecarregado e necessita dar prioridade para um deles. Nestes casos, o outro remédio tem absorção menor e, consequentemente, tende a apresentar menor eficácia.

Segundo a farmacêutica, há ainda os casos em que quando se toma anticoncepcional via oral, alguns medicamentos podem alterar a flora gastrointestinal ou reagir com o anticoncepcional e levar a pílula a metabolizar de forma acelerada. Nestes casos, o contraceptivo não é absorvido de forma ideal pelo organismo, não conferindo a proteção esperada.

Interação hormonal

Agatha explica que a interação de hormônios de outras substâncias com aqueles presentes nos anticoncepcionais pode diminuir ou aumentar a quantidade de hormônios contraceptivos no corpo da mulher. Quando essa concentração cai, aumenta o risco de engravidar. Quando aumenta, crescem as chances de efeitos colaterais ruins, como quadros de tromboembolismo.

"Os contraceptivos mais modernos têm uma quantidade diminuída desses hormônios em relação aos anteriores numa tentativa de reduzir os efeitos colaterais. Com isso, eles continuam tendo uma proteção contra gravidez de 99%, mas caso a pessoa utilize outro medicamento, por terem menor dosagem hormonal, são mais suscetíveis a sofrer diminuição da eficácia", afirma a farmacêutica em entrevista ao Terra.



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