Especialistas apontam 3 formas para que casais possam aumentar sua libido

Especialistas renomados da área de terapia sexual revelam três dicas para cessar crises e aumentar a libido do casal

No início de um relacionamento, os casais frequentemente estão entrelaçados, mas com o tempo, o afeto físico pode diminuir | Reprodução: Internet
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A terapeuta sexual norte-americana Vanessa Marin, que atende em Santa Bárbara, na Califórnia, nos Estados Unidos, viralizou nas redes sociais com dicas, toques e hábitos que podem aumentar a libido de um casal que está junto há um longo período de tempo. A especialista notou um padrão interessante entre seus pacientes e resolveu compartilhar sua experiência para cessar crises entre casais.

O padrão apontado pela especialista é de que todos seus pacientes reclamam que seus parceiros só os tocavam para iniciar o sexo. O gesto, como uma massagem nas costas ou um agarrão brincalhão, os fazia estremecer. O hábito era tão comum que, a terapeuta, começou a chamar isso de “reação de irritação”

Essa reação acontece quando o toque do seu parceiro deixa todo o seu corpo tenso, porque você sabe que isso pode significar apenas uma coisa, explica a especialista. A “reação irritada” não é necessariamente um sinal de que sua conexão está se desgastando, pontua Marin. No início de um relacionamento, os casais frequentemente estão entrelaçados, mas com o tempo, o afeto físico pode diminuir.

Segundo a especialista, a pessoa que toma a iniciativa e toca seu par muitas vezes sente-se rejeitada e envergonhada, enquanto a pessoa que é tocada pode sentir-se ressentida ou culpada. Mas então como romper esse ciclo vicioso e melhorar o relacionamento? Confira a seguir, algumas dicas de três especialistas para mudar sua vida conjugal. 

  • Pratique toques não sexuais

Crie o hábito de dar as mãos ou estender a mão gentilmente um ao outro, orienta Justin Garcia, diretor executivo do Instituto Kinsey da Universidade de Indiana. Esses pequenos gestos podem “diminuir os momentos de irritação” e ajudar a treinar os parceiros para que nem todo toque tenha a ver com sexo, diz ele.

Vanessa Marin indica um beijo diário de seis segundos, um exercício de construção de intimidade também recomendado por John e Julie Gottman, os pesquisadores de relacionamento conjugal que co-fundaram o Gottman Institute. Eles dizem que seis segundos são suficientes para estabelecer conexão e promover sentimentos de confiança e segurança.

Além disso, tente abraçar seu parceiro por pelo menos 20 segundos por dia, aconselha Shamyra Howard, terapeuta sexual e autora do livro “Use Your Mouth” (“Use sua boca”, em tradução livre do inglês). A pesquisa sugere que abraçar pode aumentar os níveis de oxitocina e diminuir a pressão arterial.

  • Preste atenção à reação do seu parceiro

Quando uma pessoa está irritada, ambas precisam examinar seus papéis no cenário, pondera Shamyra Howard. Se o parceiro se sente constantemente irritado quando você se aproxima, talvez seja hora de mudar suas táticas e buscar compreender as emoções e pensamentos de seu par. Aproximar-se enquanto a pessoa que você ama está cozinhando ou limpando algo “pode fazer com que ela se sinta invisível e emocionalmente desconectada”, pontua ela.

Se é você quem se irrita, reconheça o quão vulnerável seu parceiro se sente quando inicia o processo de aproximação para o sexo e honre as tentativas de seu par de se conectar com você, aconselha Garcia. “Você pode dizer algo como "Oh, desculpe, querido, você me assustou, vamos voltar a isso nesta noite”, exemplifica.

  • Estabeleça 'fusos horários eróticos'

Todos os três especialistas aconselham conversar sobre seu estilo de preliminares preferido. Falar sobre sexo, destaca Howard, aumenta não apenas a satisfação sexual, mas também a satisfação geral no relacionamento. Ela sugere perguntar ao seu parceiro: Quando você se sente mais com mais desejo sexual? Como posso iniciar melhor o sexo? Quando você prefere fazer sexo?

Você também pode compartilhar seus três lugares favoritos para serem tocados em seu corpo, sendo o mais específico possível sobre como e onde, acrescenta Marin. “Eu digo aos casais: “vocês não são oponentes. Vocês dois querem experimentar intimidade e proximidade”. Você só quer fazer isso de uma maneira que seja boa para vocês dois.”



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