Essa descoberta pode revolucionar a luta contra o câncer e aperfeiçoar imunoterapia

Novo entendimento das células de defesa do nosso corpo abre um novo caminho para aperfeiçoar a imunoterapia

Grupo internacional de pesquisadores, com a participação de brasileiros, teve papel crucial nesta descoberta | Reprodução: Internet
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Uma nova descoberta promissora tem potencial para revolucionar a luta contra o câncer, através do sistema imunológico humano. Um grupo internacional de pesquisadores, com a participação de brasileiros, descobriram como ativar células de defesa “reservistas” que entram em ação quando infecções crônicas e tumores levam os linfócitos T à exaustão.

Este novo entendimento das células de defesa do nosso corpo abre um novo caminho para aperfeiçoar a imunoterapia. Eles conseguiram identificar onde essas células se aglomeram para combater o tumor e quais são suas características. As células de defesa apresentam efeito semelhante no combate a tumores e vírus, compartilhando perfil de expressão gênica e fenótipo.

Os testes realizados mostraram que os linfócitos “reservistas” se encontram nas estruturas linfóides terciárias (TLS), presentes nos nódulos ao redor dos tumores. A presença dessas estruturas indica uma resposta positiva à imunoterapia. De acordo com os pesquisadores, em um ambiente tumoral onde a maioria das células T está exausta, a presença de uma população de células que pode ser reativada para combater o tumor é crucial, e é nesse ponto que os linfócitos “reservistas” entram em cena.

Qual o potencial dessa descoberta para a imunoterapia?

Essas células possuem características importantes para o tratamento com imunoterapia. Além de apresentarem características de células-tronco, ou seja, a capacidade de se auto renovar, são justamente estas células que vão se proliferar mais após a imunoterapia. Em um cenário onde as células T se encontram exaustas, a “reativação” dessas células CD8 T poderia otimizar a resposta imunológica contra o câncer.

Qual o próximo passo na pesquisa?

O próximo passo na pesquisa é aprofundar o conhecimento sobre essas células reservistas e explorar caminhos para otimizar a sua ativação no combate ao câncer. Essa descoberta representa um importante avanço no entendimento do sistema imunológico e abre novas possibilidades para o desenvolvimento de tratamentos de câncer mais eficazes.



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