Essa é a maneira que seu corpo sinaliza que você está com gordura no fígado

A condição atinge cerca de 30% dos brasileiros e está associada ao aumento do risco de doenças crônicas graves

Zezé Di Camargo foi um dos milhões de brasileiros diagnosticado com esteatose hepática, a gordura no figado; cantor mudou hábitos | Reprodução: Internet
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A esteatose hepática, também chamada de gordura no fígado, atinge cerca de 30% dos brasileiros e está associada ao aumento do risco de doenças crônicas graves, como doenças cardiovasculares, diabetes tipo 2, câncer de fígado, entre outras. Apesar da gravidade do problema, é possível reverter a gordura no fígado com mudança de hábitos. 

A condição de saúde é frequentemente negligenciada inconscientemente, pois passa despercebida por longos períodos de tempo. Nos estágios iniciais, o fígado gorduroso causa dor ou sintomas evidentes, o que torna a detecção desse problema ainda mais desafiadora. De acordo com informações do Ministério da Saúde, a doença ocorre quando as células do fígado são infiltradas por células de gordura.

Embora seja normal ter alguma quantidade de gordura no fígado, quando esse índice ultrapassa 5%, é necessário buscar tratamento adequado. Caso contrário, a condição pode desencadear inflamação, evoluindo para estágios mais graves, como hepatite gordurosa, cirrose hepática e até mesmo câncer no fígado.

É importante sempre estar atento aos sinais que o próprio corpo envia. Seu corpo sempre irá dizer se tem algo errado com ele. A dor abdominal é um sintoma importante para se atentar. É fundamental observar qualquer desconforto persistente na região superior direita do abdômen, especialmente quando acompanhado por outros possíveis sintomas.

Outros sintomas, como cansaço, fadiga, distúrbios do sono, falta de motivação ou problemas de concentração nem sempre estão diretamente relacionados a doenças hepáticas. Esses sintomas podem estar presentes em diversas outras condições. No entanto, a fadiga é um dos sintomas mais comuns da gordura no fígado, exigindo a realização de exames específicos para confirmar a condição.

Uma alimentação pobre com muitos doces, fast food e carboidratos em combinação com a falta de exercício são as principais causas de esteatose hepática. Menos conhecido é o fato de que dietas com baixo teor de proteínas, jejum rigoroso ou perda de peso muito rápida podem causar fígado gorduroso (isso é conhecido como deficiência de fígado gorduroso). Nesse caso, náuseas e perda de apetite são possíveis sintomas.

Por fim, outro sinal para se atentar são as alterações intestinais.  Quando a saúde do fígado está em risco, o estômago e os intestinos podem fornecer pistas iniciais. Por exemplo, sensação de pressão e plenitude, flatulência e dor de estômago são sintomas típicos.

Possíveis causas

As causas da gordura do fígado se dividem em alcoólicas e não alcoólicas. Além do consumo excessivo de álcool, as causas da esteatose hepática podem ser:

  • Obesidade e sobrepeso;
  • Perda brusca de peso;
  • Gravidez;
  • Sedentarismo;
  • Erros de metabolismo – como dislipidemia (colesterol alto) familiar ou genética;
  • Diabetes tipo 2;
  • Má nutrição – como ingestão calórica excessiva ou alto consumo de alimentos gordurosos;
  • Hepatites virais;
  • Hepatite induzida por medicamentos e substâncias – tais como corticosteroides, estrógenos sintéticos, aspirinas, bloqueadores de canais de cálcio, amiodarona, tamoxifeno, tetraciclina, metotrexato, ácido valproico, cocaína, fósforo, tetracloreto de carbono e tricloroetileno;
  • Cirurgias que usem a técnica jejuno-ileal e, portanto, afetem a absorção de nutrientes, como a algumas bariátricas.



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