Esse sinal de colesterol alto pode surgir à noite; saiba evitar

Você sabia que o colesterol alto é considerado uma doença silenciosa e consequentemente fatal? Geralmente, essa condição não indica nenhum sinal de alerta, mas ele pode acabar se manifestando por meio de alguns sintomas quando o composto gorduroso se acumula nas artérias. Quase sempre, esses sintomas surgem no período noturno. 

Os sintomas sucedem-se por altos níveis de colesterol causando acúmulo de placas na artérias. Uma vez que as artérias contêm muito dessa placa, formada por substâncias gordurosas, elas se tornam espessas e rígidas, contribuindo para uma redução do fluxo sanguíneo.

Essas artérias espessas e rígidas faz com que crie um movimento que os músculos e outros tecidos, além do estreitamento, não recebam um suprimento de sangue bom o suficiente. Esses processos estabelecem as bases para uma condição conhecida como doença arterial periférica (DAP), que pode provocar ataques cardíacos e derrames.

Alerta noturno

O primeiro sintoma desencadeado pela DAP, alertam os especialistas, pode ser dor, cãibras ou desconforto nas pernas, que podem ocorrer à noite atrapalhando o sono. Nos estágios iniciais da doença, a dor geralmente ocorre apenas durante a atividade. Mais tarde, no entanto, as artérias podem ficar tão estreitas que, mesmo em repouso, os músculos não recebem sangue suficiente para funcionar adequadamente e isso causa dor.

Além disso, há um elemento mecânico para o problema à noite, que agrava a situação. Com a pessoa deitada, o fluxo sanguíneo para as pernas não está sendo auxiliado pela gravidade. Por outro lado, vale lembrar que nem sempre a DAP acusa muitos sintomas perceptíveis, o que a torna uma doença de difícil diagnóstico – da mesma forma que o colesterol alto. Por isso, é sempre importante consultar um médico. A maneira mais confiável de determinar os níveis de colesterol é por meio de um exame de sangue.

Dicas de controle e alimentação

Caso exista histórico de doenças cardiovasculares ou dislipidemia na família, o acompanhamento médico deve começar ainda na infância, para controlar os níveis de colesterol e obter orientações sobre hábitos e comportamentos que podem reduzir as chances de desenvolver o problema.

Quem apresenta outros fatores de risco, como obesidade, também deve fazer acompanhamento médico. Somente um profissional da saúde poderá indicar o melhor tratamento ou prescrever medicamentos para controlar a condição, caso seja necessário. É possível ainda evitar o problema mudando alguns hábitos. Veja algumas dicas:

• Diminua ou elimine o consumo de alimentos industrializados e gorduras saturadas.
• Evite o tabagismo e o consumo de álcool.
• Priorize os alimentos de origem vegetal em seu cardápio.
• Faça exercícios físicos regularmente.

A adoção de hábitos saudáveis evita o aumento do colesterol e uma série de problemas de saúde, além de fazer bem para o corpo e para a mente.