Esses 15 estilos de vida estão ligados a demência precoce, diz estudo

Ao menos 1,76 milhão de pessoas com mais de 60 anos têm alguma forma de demência no Brasil

A equipe de pesquisa analisou dados de 356.052 pessoas com menos de 65 anos no Reino Unido | Reprodução: Internet
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Um novo estudo publicado na revista Jama Neurology, conseguiu identificar quinze estilos de vida e fatores de saúde diferentes que estão associados a um maior risco de desenvolver demência precoce. A pesquisa é uma luz no fim do túnel, visto que a maioria das pesquisas anteriores nesta área analisou apenas a genética transmitida através de gerações.

De acordo com pesquisadores, este é o maior e mais robusto estudo deste tipo já realizado. A equipe de pesquisa analisou dados de 356.052 pessoas com menos de 65 anos no Reino Unido. Baixo status socioeconômico, isolamento social, deficiência auditiva, acidente vascular cerebral, diabetes, doenças cardíacas e depressão foram todos associados a um maior risco de demência precoce.

No estudo foi identificado que a deficiência de vitamina D e os altos níveis de proteína C reativa (produzida pelo fígado em resposta à inflamação) também significava um risco maior, assim como ter duas variantes do gene ApoE4 ε4 (um cenário genético já ligado à doença de Alzheimer).

Os pesquisadores descrevem a relação entre álcool e demência de início precoce como “complexa”. Embora o abuso de álcool tenha levado a um risco aumentado, o consumo moderado a excessivo está correlacionado com um risco reduzido – possivelmente porque as pessoas deste segundo grupo são geralmente mais saudáveis. Mas é importante ter em mente que aqueles que se abstêm de álcool muitas vezes o fazem por motivos médicos.

Além disso, os níveis mais elevados de educação formal e menor fragilidade física (medida através de maior força de preensão manual) foram associados a um menor risco de demência precoce. Tudo isso ajuda a preencher algumas lacunas de conhecimento em torno da condição. Embora os resultados não provem que a demência é causada por esses fatores, eles ajudam a construir um quadro mais detalhado de um sinal precoce.

Pesquisas como essa ajudam a desenvolver melhores tratamentos e medidas preventivas. Muitos destes fatores são modificáveis, ou seja, podem ser alterados ou influenciados por ações individuais, contribuindo assim para a prevenção ou pelo menos redução do risco.

Sinais de demência

  • Perder objetos com frequência

De acordo com a Alzheimer Society, perder as chaves ou óculos de vez em quando não é nada alarmante, mas se alguém regularmente não se lembra onde deixou seus objetos, pode ser um sinal precoce de demência.

  • Dificuldade em focar

Quando a demência começa a tomar conta do cérebro, as tarefas que exigem organização e planejamento podem se tornar muito mais difíceis que antes.

  • Problemas com a linguagem

Um sinal que pode indicar que uma pessoa está sofrendo de demência é ter dificuldade em formar frases ou encontrar as palavras certas durante as conversas. Embora todos possam esquecer uma ou outra palavra de vez em quando, lutar regularmente para lembrar as palavras ou substituí-las em frases por palavras aleatórias pode ser um sinal.

  • Perda de memória

Talvez o sinal mais conhecido da condição seja a perda de memória. Esse sinal é um dos primeiros alertas para o declínio cognitivo.

  •  Desorientação de tempo e lugar

Outro sinal é dificuldade em saber qual o dia da semana. Pessoas com demência frequentemente se perdem no tempo. Também é comum se perderem na rua, tendo lapsos de memória, sem conseguir lembrar o caminho de volta para a casa.



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