Esses 2 fatores durante seu sono representam um risco elevado de demência

Pesquisadores observaram ligações significativas entre distúrbios do sono e o risco de desenvolver demência

O sono desempenha um papel importante na saúde mental e pode dar pistas sobre as chances de demência no futuro | Reprodução: Internet
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Um novo estudo divulgado pelo American Journal of Preventive Medicine mostrou um conjunto de sintomas associados a um declínio cognitivo contínuo. Segundo a publicação, o sono desempenha um papel importante na saúde mental e além disso, pode dar pistas sobre o desenvolvimento iminente de demência no futuro.

A análise científica tinha como principal objetivo investigar eventuais mecanismos que contribuem para a condição precoce. Por não haver cura, o estudo mostrou que o quanto antes houver uma intervenção, pode ser fundamental para evitar a progressão dos sintomas.

Resultados

Os pesquisadores observaram ligações significativas entre distúrbios do sono e o risco de desenvolver demência ao longo de um período de 10 anos. De acordo com os resultados, a insônia de início do sono (dificuldade em adormecer em 30 minutos) e o uso de medicamentos para dormir podem aumentar o risco de desenvolver essa condição. 

Em contrapartida, a insônia de manutenção do sono (dificuldade em voltar a dormir depois de acordar) foi associada a um menor risco da condição cerebral. “Esperávamos que a insônia para iniciar o sono e o uso de medicamentos para dormir aumentassem o risco de demência, mas ficamos surpresos ao descobrir que a insônia para manutenção do sono diminuiu o risco de demência”, disse o autor principal do estudo, Roger Wong.

Para entender os efeitos do sono para um eventual diagnóstico de demência, a pesquisa usou dados do Estudo Nacional de Tendências de Saúde e Envelhecimento (NHATS), que inclui pessoas com 65 anos ou mais nos EUA. “Ao focar nas variações nos distúrbios do sono, nossas descobertas podem ajudar a informar mudanças no estilo de vida que podem reduzir o risco de demência“, disse a co-investigadora Margaret Anne Lovier.

Outros fatores de risco para desenvolver demência 

Entre os “fatores modificáveis”, algumas evidências sugerem que eles se assemelham aos fatores de doenças cardíacas, além de também estarem ligados à demência vascular, um tipo de demência causada por vasos sanguíneos danificados no cérebro.

A revista The Lancet publicou um relatório, em julho, redigido por 28 especialistas, que fazem parte da Comissão Lancet para prevenção, intervenção e assistência à demência, com 12 fatores de risco que ao serem evitados, podem prevenir ou atrasar o aparecimento de demências como Doença de Alzheimer, Parkinson e Huntington. Confira, a seguir:

  • Hipertensão;
  • Baixa escolaridade na infância;
  • Deficiência auditiva;
  • Tabagismo;
  • Obesidade;
  • Depressão;
  • Diabetes;
  • Baixo contato social;
  • Inatividade física;
  • Consumo excessivo de álcool;
  • Poluição do ar;
  • Lesões cerebrais traumáticas.

Sinais e sintomas de demência

A condição pode afetar as pessoas de maneira diferente, mas há alguns sintomas comuns iniciais a serem observados, de acordo com o Ministério da Saúde:

  • perda gradual e progressiva da memória;
  • confusão mental;
  • perda da capacidade de resolver problemas;
  • comportamento agitado ou alucinações;
  • perda do reconhecimento de locais familiares;
  • perda de interesse e incapacidade de realizar as atividades habituais.


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