Estes sintomas que surgem na boca podem indicar diabetes

Segundo dados da Sociedade Brasileira de Diabetes (SBD), mais de 13 milhões de brasileiros convivem com a doença

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Os sintomas de diabetes podem aparecer também na boca e é importante estar atento a eles | Reprodução/Internet
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Segundo dados da Sociedade Brasileira de Diabetes (SBD), mais de 13 milhões de brasileiros convivem com a doença, o que equivale a 6,9% da população do país. Esta condição, que resulta da produção insuficiente ou má absorção de insulina, pode manifestar uma série de sintomas no corpo, incluindo alguns na região bucal.

Segundo Giovanna Zanini Rodrigues, graduada em Odontologia pela Universidade de Brasília (UnB), um dentista pode detectar sinais de diabetes na boca por meio de sintomas como: gengivite grave e doença periodontal avançada, candidíase oral recorrente, boca seca (xerostomia), feridas de cicatrização lenta, alterações na saliva, aftas recorrentes, sangramento gengival persistente e hálito cetônico (que se assemelha ao odor de acetona, decorrente do excesso de corpos cetônicos na circulação sanguínea devido à diabetes descontrolada).

“Esses sintomas bucais podem levantar suspeitas de diabetes, especialmente quando combinados com outros fatores de risco, como histórico familiar ou obesidade. Ao alertar sobre esses sinais, o dentista pode encorajar o paciente a buscar avaliação médica para um possível diagnóstico de diabetes. E, assim, iniciar o tratamento adequado o mais rápido possível”, diz a especialista.

O que o hálito diz sobre a sua saúde? Conforme destacado por Giovanna, é crucial observar o próprio hálito, pois ele pode revelar sinais da doença. Isso ocorre porque o hálito cetônico, caracterizado por um odor frutado ou adocicado, está relacionado à presença de cetonas na respiração, indicando possíveis quadros de cetose.

“Em pessoas com diabetes não controlado, a falta de insulina ou resistência à insulina pode levar a níveis elevados de açúcar no sangue e à queima de gordura para obter energia. Isso resulta em cetose e, consequentemente, em hálito cetônico”, alerta a especialista. 

Conforme explicado por ela, esse odor pode ser um indicador significativo para o diagnóstico de diabetes, especialmente quando acompanhado por outros sintomas, como aumento da sede, frequência urinária e fadiga. “Se uma pessoa apresentar hálito cetônico persistente, é crucial buscar avaliação médica para diagnóstico e tratamento adequados”, afirma.



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