Febre maculosa: entenda a doença que matou namorada de piloto

O óbito aconteceu três dias após o casal apresentar febre, dor e manchas vermelhas pelo corpo

Casal morre após apresentar febre e manchas pelo corpo | Reprodução/Internet
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A morte do piloto de Fórmula C300, Douglas Costa, de 42 anos, e de sua namorada, a dentista Mariana Giordano, de 36 anos, no dia 8 de junho, deixou os serviços de vigilância sanitária de São Paulo em alerta. O óbito aconteceu três dias após eles apresentarem febre, dor e manchas vermelhas pelo corpo. Eles tinham feito uma viagem pelo interior de São Paulo e de Minas Gerais. 

Segundo o Instituto Adolfo Lutz, após análise de amostras, Mariana morreu de febre maculosa. Já o resultado de Douglas ainda não foi divulgado. Já se suspeitava que a causa do óbito havia sido essa. Dengue e leptospirose também estavam na lista de suspeitas. O piloto foi internado em um hospital de Jundiaí(SP), já a dentista, em uma unidade da capital. 

Segundo o Ministério da Saúde, a febre maculosa é uma doença infecciosa, febril aguda e de gravidade variável. “Ela pode variar desde as formas clínicas leves e atípicas até formas graves, com elevada taxa de letalidade. A febre maculosa é causada por uma bactéria do gênero Rickettsia, transmitida pela picada do carrapato”. É importante ressaltar que a doença não é transmitida pelo contato, de pessoa para pessoa.

Quando os sintomas do casal começaram?

A dentista começou a ter os sintomas em 3 de junho. No dia seguinte, ela procurou atendimento médico no Hospital Vitória, em São Paulo, onde morava. Ela foi medicada com adrenalina e voltou para casa. Já no dia 5 de junho à noite, uma segunda-feira, ela passou mal novamente e foi internada. Na terça-feira (06), ela piorou e foi levada para a UTI. Mariana veio a óbito na tarde de quinta-feira, dia 8. No caso de Douglas, ele foi internado no dia 7 de junho, em Jundiaí, onde morava. Ainda neste mesmo dia, ele foi intubado e levado para a UTI, mas morreu no dia seguinte.   

Preocupação

Em nota, a Associação dos Pesquisadores Científicos do Estado de São Paulo (APqC) informou que a notícia da morte do casal, provocada por Febre Maculosa, foi recebida com preocupação. Segundo o órgão, o Estado tem sofrido, nos últimos anos, um desmonte da estrutura de pesquisa científica e isso é algo de extrema importância para a orientação de ações de vigilância epidemiológica. 

A associação informou ainda que a Superintendência de Controle de Endemias (SUCEN), extinta em 2020, no governo Dória, era o órgão responsável por pesquisas em locais com casos confirmados de febre maculosa. Esse trabalho identificava os tipos de carrpato, monitorava e dava orientação aos municípios.



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