Karen Bachini revela diagnóstico de lipedema; conheça sintomas e causas

Youtuber foi diagnosticada com lipedema, uma doença inflamatória crônica e progressiva do sistema linfático e adiposo

A condição atinge 12% da população no Brasil, de acordo com levantamento publicado pelo Jornal Vascular Brasileiro. | Reprodução: Internet
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A youtuber Karen Bachini, de 32 anos, revelou em vídeo publicado em suas redes sociais que foi diagnosticada com lipedema, caracterizada pelo acúmulo excessivo de gordura nas pernas e, em alguns casos, nos braços. A famosa fará uma cirurgia na próxima quarta-feira (1) para tentar reverter seu quadro. 

"Depois de muitos e muitos anos pesquisando, eu finalmente descobri: minhas pernas estão sempre muito inchadas, muito inflamadas, tenho muita dor. Para mim, ainda é muito emocional falar sobre isso. Sempre busquei uma solução para as minhas pernas e todo mundo dizia que eu era preguiçosa. Mas, quando eu malho, minha parte de cima trinca, e a gordura que tenho nas pernas e joelho nem se mexe", começou.

"Nesta última campanha, minhas pernas não estavam legais. Eu pedi que fosse feito Photoshop em todas. Foi um dos momentos em que eu estava mais insegura com as minhas pernas do que nunca. Toda minha perna, do quadril para baixo, é muito inflamada", lamentou.

O que causa o lipedema?

Infelizmente, a causa exata do lipedema ainda é desconhecida, mas acredita-se que esteja relacionada a fatores genéticos e hormonais. Algumas linhas de pesquisa vêm se concentrando na importância dos hormônios sexuais como gatilho para o desenvolvimento da doença. O lipedema é uma condição distinta da obesidade comum, das varizes e do linfedema, embora possa ser frequentemente confundido com essas condições.

Exemplos de casos de lipedema 

Quais os sintomas?

As mulheres em idade de reprodução, desde a puberdade até a fase de mudanças hormonais com o início do climatério, são as mais atingidas. Além da gordura excessiva, os sintomas também incluem desconforto, fragilidade capilar, equimoses e edemas nas regiões afetadas. Os sintomas do lipedema podem variar em cada indivíduo, mas geralmente incluem:

  • acúmulo desproporcional de gordura: este acúmulo cria uma aparência desequilibrada e desproporcional da área afetada em relação ao restante do corpo;
  • dor e sensibilidade: a região se torna dolorida e sensível ao toque, onde a dor pode aumentar com a progressão da doença;
  • inchaço: pode ocorrer inchaço na área, que pode piorar ao longo do dia ou após atividades físicas;
  • textura da pele: a pele pode apresentar uma textura irregular, semelhante à “pele de laranja”, devido ao acúmulo de gordura e inchaço subjacente;
  • propensão a hematomas: indivíduos com lipedema podem ter uma maior tendência a desenvolver hematomas, mesmo com impactos leves;
  • problemas circulatórios: a progressão do lipedema pode causar problemas circulatórios como a insuficiência venosa;
  • rigidez e limitação do movimento: em casos avançados, o acúmulo de gordura aliado ao inchaço e dor nos joelhos podem afetar a mobilidade, tornando a realização de atividades diárias mais difícil.

Tratamento para lipedema

Embora não exista uma cura conhecida para o lipedema, existem diferentes abordagens terapêuticas para a aliviar os sintomas e prevenir complicações. Em síntese, o tratamento passa pelo estilo de vida, que precisará ser o mais saudável possível. O tratamento do lipedema tem como objetivo controlar os sintomas, melhorar a qualidade de vida do paciente e evitar a progressão da doença. Entre os principais tratamentos para o lipedema temos:

  • terapia de compressão: o uso de meias de compressão pode ajudar a controlar o inchaço e a dor, melhorando a circulação sanguínea;
  • drenagem linfática manual: a drenagem é uma técnica de massagem que estimula o fluxo do líquido linfático, reduzindo o inchaço e melhorando a circulação na área afetada;
  • hidratação da pele: a adequada hidratação da pele diminui o risco de machucados e infecção, especialmente quando o lipedema gera inchaço;
  • exercícios: a atividade física de baixo impacto como a caminhada, natação ou ioga pode auxiliar a melhoria da circulação. Vale a regra: o sedentarismo sempre tem um custo para a saúde;
  • controle de peso: embora a perda de peso não seja uma solução definitiva para o lipedema, a manutenção de um peso saudável pode ajudar a controlar os sintomas e melhorar a mobilidade;
  • nutrição: uma dieta equilibrada favorece o controle de peso e a saúde geral, beneficiando a saúde como um tudo e impedindo ou, ao menos, tornando mais lenta a progressão do lipedema;
  • cirurgia: em alguns casos a lipoaspiração é indicada para remover o excesso de gordura e aliviar os sintomas do lipedema. No entanto, procedimentos cirúrgicos devem ser considerados apenas quando outras abordagens não cirúrgicas não foram eficazes.

Assim como os sintomas, o tratamento indicado para o lipedema varia de pessoa para pessoa. É importante trabalhar com profissionais de saúde especializados para desenvolver um plano de tratamento individualizado e abrangente.



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