Mulher descobre que médico usou próprio esperma em inseminação artificial

Caso aconteceu há 34 anos, enquanto mulher passava por um tratamento de reprodução assistida

Sharon Hayer, de 67 anos, está processando seu ex-ginecologista após descobrir que ele secretamente utilizou do próprio esperma para inseminá-la há 34 anos | Reprodução: Internet
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Uma mulher de Idaho, nos Estados Unidos, chamada Sharon Hayer, de 67 anos, está processando seu ex-ginecologista após descobrir que ele secretamente utilizou do próprio esperma para inseminá-la há 34 anos. Ela descobriu que sua filha possui o material genético do médico quando a jovem decidiu fazer um exame de DNA que investiga a ancestralidade.

O DNA apontou o parentesco com David R. Claypool, obstetra e ginecologista que atendeu Sharon em um tratamento de fertilidade há três décadas. O médico teria usado o próprio esperma na norte-americana enquanto ela tentava um tratamento de fertilidade com seu marido, uma vez que o casal não conseguia conceber naturalmente.

Como parte do processo, foi solicitado pelo casal a doação de um homem anônimo, escolhido em um banco de dados pelo qual ela pagou. No entanto, a suspeita é que o médico tenha desviado o dinheiro, usando o próprio sêmen. O tratamento custou cerca de 100 mil dólares (cerca de R$ 500 mil) na época.

Caso não é novidade no país

Brianna Hayes, de 33 anos, fruto do tratamento de fertilidade, decidiu fazer um exame genético para descobrir a origem de seus ancestrais e com isso descobriu a fraude: “Foi um choque que modificou minha identidade”, afirmou ela em entrevista à Associated Press. O exame também apontou que a jovem tem outros 16 meio-irmãos, o que levanta suspeitas de que o médico teria dado o mesmo golpe com outras mulheres. David R. Claypool está aposentado desde 2005 e não se pronunciou sobre as acusações. 

Embora absurdo, esse tipo de crime em tratamentos de reprodução assistida não é novidade. No ano passado, uma matéria do jornal The New York Times mostrou que mais de 50 médicos de fertilidade dos EUA foram acusados de fraude relacionada à doação de esperma. Um documentário da Netflix também mostra o caso de um especialista em fertilidade de Indiana que gerou pelo menos 94 filhos enquanto inseminava suas pacientes sem autorização.



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