Mulher leva tiro durante exame de ressonância e quase acaba em tragédia

Paciente se negou a responder formulário onde era questionada sobre portar uma arma e seguiu para o exame

O acidente ocorreu em junho mas se tornou público neste mês em relatórios do Food and Drug Administration (FDA) | Reprodução: Internet
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Se você já fez algum exame de ressonância magnética, está cansado de saber os procedimentos necessários para a realização do mesmo e o que seu descumprimento pode ocasionar. Mesmo com essas orientações, continuam ocorrendo casos de pessoas que são feridas por portarem objetos de metal durante a examinação.

Um caso não muito comum aconteceu com uma estadunidense de 57 anos, que levou um tiro na própria nádega após o gatilho de sua arma ter sido disparado pelos ímãs da máquina de ressonância. O acidente ocorreu em junho mas se tornou público neste mês em relatórios do Food and Drug Administration (FDA), que centraliza as notificações sobre casos desse tipo que ocorrem nos Estados Unidos.

No Brasil, uma situação semelhante matou o advogado Leandro Mathias Novaes, de 40 anos. A fatalidade aconteceu em fevereiro deste ano, onde ele foi baleado pela própria arma ao entrar em uma sala de ressonância magnética, em São Paulo. A paciente dos Estados Unidos chegou a preencher uma ficha na qual era interrogada sobre se portava uma arma, mas não respondeu à pergunta e seguiu para o exame.

Apesar do ferimento, a mulher se recuperou sem complicações já que o tiro foi superficial e não atingiu a musculatura dela. As principais orientações sobre cuidados antes da realização de uma ressonância magnética são evitar todos os tipos de adornos e avisar sobre a presença de objetos metálicos no corpo, incluindo pinos e marca-passo.

Como funciona a ressonância magnética?

As máquinas de ressonância criam um campo magnético, para obter as imagens necessárias, ao redor do corpo dos pacientes. O campo funciona como um ímã, atraindo as moléculas de hidrogênio do corpo e permitindo captar imagens bastante nítidas do interior do organismo.

Por ser um aparelho que funciona por imãs, objetos metálicos são atraídos por ele e podem se deslocar. Mesmo quando a máquina de ressonância não está ligada, os imãs ficam ativos e, no caso da paciente dos Estados Unidos, conseguiram puxar o gatilho da arma no momento em que ela entrou na sala para se preparar para o exame.



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