O consumo dessa substância presente no seu dia a dia pode causar câncer

O estudo se baseou na relação entre o consumo do mineral e o tumor de mama

A pesquisa avaliou a incidência de câncer de mama em mulheres que foram expostas a diferentes níveis de fosfato | Reprodução: Internet
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Uma pesquisa recente publicada na revista científica Nutrients, mostrou uma nova ligação entre a ingestão elevada de fosfato e um maior risco de desenvolver câncer de mama. Para alcançar o resultado necessário, foi avaliado um grupo de de 3.302 mulheres americanas multiétnicas, todas com idade entre 42 e 52 anos, que estavam no período da pré-menopausa.

Com a análise, foi detectada a existência de um padrão: nas mulheres que consumiam fosfato em menores quantidades, cerca de 800 a 1000 mg, o risco de desenvolver câncer de mama se reduzia consideravelmente. No entanto, nos casos em que o consumo deste mineral era superior a 1800 mg, os riscos aumentavam. Os pesquisadores compararam cada caso de câncer de mama com quatro tipos de controles, levando em consideração fatores como idade e outros aspectos demográficos da variável.

Dado os resultados, a conclusão que chamou a atenção foi que a exposição a níveis acima de 1800 mg de fosfato diário mostrou aumentar o risco relativo de incidência de câncer de mama em relação à baixa ingestão do mineral. Ainda que este estudo represente um grande avanço, os próprios autores destacam a necessidade de mais pesquisas, preferencialmente com grupos de estudo mais amplos.

Alimentos ricos em fosfato

É necesário salientar que o fosfato é um mineral comum em muitos alimentos que consumimos diariamente, particularmente naqueles classificados como ultraprocessados. Por exemplo, uma única lata de refrigerante à base de cola pode conter uma quantidade de fosfato superior à recomendada para o consumo diário.

De fato, o consumo excessivo deste tipo de refrigerante foi o único que superou em três vezes a recomendação diária de consumo de fosfato. Outros exemplos são os alimentos ricos em proteínas, como carnes processadas, peixes, laticínios, ovos, chocolate, amêndoas, nozes, amendoim, linhaça, sementes de abóbora e girassol, e outros.

Ainda é preciso levar em consideração outros possíveis problemas de saúde associados ao consumo excessivo de fosfato. Pois estudos anteriores têm sugerido que o excesso deste mineral também pode estar ligado a doenças como osteoporose e doença renal crônica. Por fim, a recomendação permanece sendo uma alimentação equilibrada. E, em caso de qualquer sintoma ou dúvida, o ideal é consultar um profissional de saúde.



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