Qual a sua? Essas são as 5 profissões associadas a um risco maior de demência

Estudo mostrou que pessoas que trabalham em empregos mais exigentes fisicamente podem ter maior probabilidade de desenvolver demência

No Brasil, cerca de 1,2 milhão pessoas vivem com alguma forma de demência e 100 mil novos casos são diagnosticados por ano | Reprodução: Internet
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Um novo estudo publicado na revista científica The Lancet, mostrou que pessoas que trabalham em empregos mais exigentes fisicamente podem ter maior probabilidade de desenvolver demência. Isso porque trabalhar consistentemente em uma ocupação que exige mais do físico estava associado a um risco aumentado de comprometimento cognitivo.

A análise foi elaborada por uma equipe internacional em colaboração com o Centro Nacional Norueguês de Envelhecimento e Saúde e o Centro de Envelhecimento Butler Columbia. Para entender a possível relação, os pesquisadores chegaram a esta conclusão examinando dados de 7 mil idosos da Noruega com 70 anos ou mais e que trabalharam entre os 33 e 65 anos.

Os autores do estudo definiram os trabalhos exigentes como aqueles que “exigem um uso considerável dos braços e pernas e movimentação de todo o corpo, como escalar, levantar, equilibrar, andar, inclinar-se e manusear materiais”. Essas profissões incluem vendedores – varejo e outros – auxiliares de enfermagem, agricultores e produtores de gado.

De todos os 7 mil idosos analisados, 902 foram diagnosticados com demência mais tarde na vida, enquanto 2.407 sofriam de comprometimento cognitivo leve (que os autores observaram não necessariamente leva à demência). Os investigadores revelaram que as pessoas em ramos de trabalho fisicamente exigentes tinham cerca de 15,5% mais probabilidade de desenvolver demência, em comparação com apenas 9% de profissões menos exigentes.

40% dos casos de demência estão ligados a 8 fatores de risco que podem ser modificados

Um estudo publicado na revista científica BMJ Mental Health, analisou dados de duas grandes pesquisas de longa duração, o UK Biobank e o Whitehall II Study. Eles selecionaram 223,7 mil participantes com idades entre 50 e 73 anos e analisaram 28 fatores de risco já estabelecidos para demência e sua relação com a incidência de novos casos da doença.

Os cientistas descobriram 11 fatores que são associados de forma mais significativa a um risco maior para a demência ao longo dos 14 anos subsequentes. Enquanto três deles (idade, diagnóstico dos pais e ser homem) não podem ser alterados, 8 deles são modificáveis o que indica a possibilidade de intervir para reduzir o risco. Confira a lista completa:

  • Idade;
  • Educação;
  • Histórico e diabetes;
  • Histórico (ou situação atual) de depressão
  • Histórico de AVC;
  • Os pais terem demência;
  • Classe socioeconômica mais baixa;
  • Pressão alta;
  • Colesterol alto;
  • Viver sozinho e
  • Ser homem.

No Brasil, dados recém-divulgados do Censo 2022 pelo Instituto Brasileiro de Geografia Estatística (IBGE), mostram que o número de idosos com 65 anos ou mais cresceu 57,4% em relação a 2020. Hoje são cerca de 22,2 milhões de brasileiros na faixa etária, 10,9% da população. Enquanto isso, a proporção de crianças com até 14 anos caiu de 23,1% para 19,8%.



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