Qualidade do sono interfere na saúde mental das pessoas

Quem não dorme bem apresenta maior tendência a problemas de memória, dificuldades de concentração e cansaço físico

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Dormir bem é um dos principais fatores que contribuem para uma saúde mental de qualidade. Quem não dorme bem apresenta maior tendência a problemas de memória, dificuldades de concentração e cansaço físico. Estimativas apontam que o Brasil vive uma segunda pandemia, agora de saúde mental. No primeiro ano de pandemia de Covid-19, a prevalência global de ansiedade e depressão aumentou cerca de 25%, de acordo com estimativa da Organização Mundial da Saúde (OMS).

A psicóloga da clínica DMI, Catharine Muller, especialista em Neuropsicologia, informa a importância do autocuidado e de dormir bem. "Não deixe o cuidado com a saúde mental passar em branco. Precisamos pensar juntos ações que possam melhorar a saúde mental dos indivíduos. Independente de ter um transtorno mental ou não, é de suma importância cultivar hábitos saudáveis: a alimentação, praticar com frequência atividade física, manter contatos sociais, entender que o sono também é uma prioridade, por ajudar no processo de regulação do organismo", recomenda.

A psicóloga explica ainda ações eficientes para evitar problemas na saúde mental. "Corpo e mente estão sempre juntos. O autocuidado é uma forma de entrar em contato consigo mesmo, na busca de tentar entender o funcionamento do pensar, sentir e agir. E a Psicoterapia é uma grande ferramenta de apoio nesse processo oferecendo um ambiente seguro de fala. Separe alguns instantes do seu tempo para refletir sobre como tem se sentido ultimamente e lembre-se que cuidar das emoções também é cuidar da vida", finaliza a especialista.

COMO O SONO AFETA A SAÚDE MENTAL

Durante um sono normal, a cada 90 minutos, duas categorias principais se alternam – embora o tempo gasto em uma ou outra mude à medida que o sono progride.

Durante o sono “tranquilo” uma pessoa progride através de quatro estágios de sono cada vez mais profundo. A temperatura corporal cai, os músculos relaxam, a frequência cardíaca e a respiração ficam mais lentas. O estágio mais profundo do sono produz mudanças fisiológicas que ajudam a impulsionar o funcionamento do sistema imune.



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