Quando a dor de cabeça sinaliza um câncer no cérebro? Estudo responde!

Um senso comum na sociedade é associar a dor de cabeça frequente a um tumor cerebral. No entanto, muitos fatores podem desencadear essa condição, mas sua continuidade faz muitas pessoas associarem isso a uma origem mais grave do problema. Embora seja um fato, o tumor cerebral está sim associado à dor de cabeça, as chances desse problema se tornar um eventual câncer no cérebro são mínimas. 

Um novo estudo divulgado pelo Memorial Sloan Kettering Cancer Center, reforçou que as famosas dores de cabeça são incrivelmente comuns enquanto os tumores cerebrais são incrivelmente raros. Para efeito de comparação, apenas cinco em cada 100.000 pessoas por ano são diagnosticadas com algum tipo de tumor cerebral, enquanto uma em cada sete pessoas relata uma enxaqueca a cada ano.

Outros dados mostram que o risco do tumor maligno no cérebro ou na medula espinhal é de 1%, aponta o American Cancer Society. Mas então, quando uma dor de cabeça sinaliza um possível câncer cerebral?

Possíveis causas

Para que uma dor de cabeça seja o sintoma revelador de um tumor cerebral primário, ele deve ser muito grande, o que causaria pressão intracraniana. Essa condição acontece porque, ao crescer, o tumor comprime e inflama os tecidos ao seu redor, provocando aumento da pressão intracraniana. É isso que causa o desconforto.

Ou seja, uma dor de cabeça raramente é o primeiro ou único sintoma de um tumor cerebral primário, garantem os especialistas. É muito mais comum que as pessoas tenham outros sintomas neurológicos, possivelmente junto com uma dor de cabeça.

Quando consultar um médico?

Segundo especialistas, é importante procurar ajuda médica imediata se você tiver a pior dor de cabeça que já teve, ou se vier acompanhada dos seguinte sintomas:

• dor no pescoço;
• vômito;
• febre alta;
• dificuldade para falar;
• confusão;
• dormência;
• fraqueza.

Para se certificar sobre a condição, o médico provavelmente solicitará um exame de imagem avançado, como uma tomografia computadorizada ou uma ressonância magnética, para garantir que tudo está normal.