Risco de Parkinson é menor em quem faz isto toda semana

A estimativa é de que 1% da população mundial, que tem acima de 65 anos, tenha a doença, e no Brasil cerca de 200 mil pessoas são afetadas por ela

Pesquisa mostra que atividade física pode reduzir risco de desenvolver Doença de Parkinson | Reprodução/Internet
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Os benefícios da prática regular de atividade física para a saúde de modo geral são inegáveis. E, segundo um estudo publicado pela revista Neurology, isso interfere diretamente na incidência da Doença de Parkinson. A pesquisa mostra que o exercício físico diminui em 25%  o risco de desenvolver a doença. 

Mais de 95 mil mulheres foram acompanhadas pelos pesquisadores que estavam á frente do estudo, ao longo de 30 anos. A pesquisa mostrou que atividades físicas como caminhar, andar de bicicleta, praticar esportes e até mesmo atividades de limpeza em casa têm efeitos positivos na prevenção dessa doença. 

O principal autor do estudo, Alexis Elbaz, ressalta que a prática de exercícios físicos é uma forma acessível de melhorar a saúde de modo geral. A pesquisa analisou a relação existente entre a prática de atividades físicas e o risco de ter Doença de Parkinson em diferentes grupos de voluntárias. Como resultado, o grupo com maior nível de atividade física apresentou um risco 25% menor. O pesquisador afirma que as descobertas não estão relacionadas aos primeiros sintomas da doença, mas ao benefício da atividade física no retardamento ou prevenção do seu desenvolvimento.

Uma pessoa que sofre com Doença de Parkinson costuma apresentar tremores, instabilidade postural, lentidão nos movimentos e rigidez articular. Existem ainda os sintomas não motores como distúrbios do sono, perda do olfato, depressão e problemas intestinais. A estimativa é de que 1% da população mundial, que tem acima de 65 anos, tenha a doença, e no Brasil cerca de 200 mil pessoas são afetadas por ela.

Diagnóstico

Segundo a Associação Brasil Parkinson, o diagnóstico da doença é feito por exclusão. Às vezes os médicos recomendam exames como eletroencefalograma, tomografia computadorizada, ressonância magnética, análise do líquido espinhal, etc., para terem a certeza de que o paciente não possui nenhuma outra doença no cérebro. O diagnóstico da doença faz-se baseada na história clínica do doente e no exame neurológico. Não há nenhum teste específico para fazer o diagnóstico da doença de Parkinson.

Quem pode ter a doença

De acordo com a Associação Brasil Parkinson, a doença pode afetar qualquer pessoa, independentemente de sexo, raça, cor ou classe social. A doença de Parkinson tende a afetar pessoas mais idosas. A grande maioria dela tem os primeiros sintomas geralmente a partir dos 50 anos de idade. Mas pode também acontecer nas idades mais jovens, embora os casos sejam mais raros. Um por cento das pessoas com mais de 65 anos têm a doença de Parkinson.



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